Distócia em vacas de carne
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/7906 |
Resumo: | O principal objectivo deste estudo visa caracterizar a ocorrência da origem dos tipos de distócia em vacas de carne, em regime extensivo, identificando a respectiva causa, a fim de prevenir e melhorar tanto o bem-estar animal como as perdas económicas que advêm de um parto distócico. O estudo foi realizado em diferentes explorações agrícolas do distrito de Évora, e clientes do Hospital Veterinário Muralha de Évora (HVME), num período temporal de dois meses (1 de Fevereiro de 2016 a 5 de Abril de 2016). Foi solicitado aos Médicos Veterinários (M.V) o preenchimento de um questionário de campo, incidindo em aspectos como raça dos progenitores, idade da fêmea, número de partos (1ª, 2ª, 3ª ou mais barrigas), tipo de cobrição (monta natural, inseminação artificial - I.A), tipo de origem de distócia (maternal, fetal, ambas), causa de origem maternal (atonia ou inércia uterina, hipertonia uterina, torção uterina, prolapso vaginal, estreitamento das vias fetais moles, estreitamento das vias fetais duras), causa de origem fetal (desproporção feto-maternal (DFM), malformações, estática fetal – apresentação, posição, atitude ou postura), género do bezerro (macho ou fêmea), viabilidade do bezerro (nado morto ou nado vivo), parto gemelar, cesariana, fetotomia, feto enfisematoso, necessidade e quando foi chamado o M.V. Obtiveram-se 61 questionários de campo preenchidos, referentes a 61 partos distócicos e 62 nascimentos de bezerros (44 machos e 18 fêmeas). De acordo com os resultados obtidos, observou-se que grande maioria das fêmeas foram postas à cobrição em idade muito jovem (2,5 anos ao parto – 20 fêmeas e 3 anos ao parto – 11 fêmeas), demonstrando um fraco desenvolvimento (imaturidade maternal), o que levou a que as causas de distócia apuradas fossem de origem maternal. Recomendando-se, de entre outras medidas preventivas e correctivas, a iniciação da reprodução das fêmeas apenas quando atingirem a idade ao parto mais adequada, com o intuito de obter partos eutócicos. |
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Distócia em vacas de carneMESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA VETERINÁRIAMEDICINA VETERINÁRIABOVÍDEOSDISTÓCIAPECUÁRIAANIMAIS DE TALHOVETERINARY MEDICINEBOVIDSDYSTOCIALIVESTOCK FARMINGMEAT ANIMALSO principal objectivo deste estudo visa caracterizar a ocorrência da origem dos tipos de distócia em vacas de carne, em regime extensivo, identificando a respectiva causa, a fim de prevenir e melhorar tanto o bem-estar animal como as perdas económicas que advêm de um parto distócico. O estudo foi realizado em diferentes explorações agrícolas do distrito de Évora, e clientes do Hospital Veterinário Muralha de Évora (HVME), num período temporal de dois meses (1 de Fevereiro de 2016 a 5 de Abril de 2016). Foi solicitado aos Médicos Veterinários (M.V) o preenchimento de um questionário de campo, incidindo em aspectos como raça dos progenitores, idade da fêmea, número de partos (1ª, 2ª, 3ª ou mais barrigas), tipo de cobrição (monta natural, inseminação artificial - I.A), tipo de origem de distócia (maternal, fetal, ambas), causa de origem maternal (atonia ou inércia uterina, hipertonia uterina, torção uterina, prolapso vaginal, estreitamento das vias fetais moles, estreitamento das vias fetais duras), causa de origem fetal (desproporção feto-maternal (DFM), malformações, estática fetal – apresentação, posição, atitude ou postura), género do bezerro (macho ou fêmea), viabilidade do bezerro (nado morto ou nado vivo), parto gemelar, cesariana, fetotomia, feto enfisematoso, necessidade e quando foi chamado o M.V. Obtiveram-se 61 questionários de campo preenchidos, referentes a 61 partos distócicos e 62 nascimentos de bezerros (44 machos e 18 fêmeas). De acordo com os resultados obtidos, observou-se que grande maioria das fêmeas foram postas à cobrição em idade muito jovem (2,5 anos ao parto – 20 fêmeas e 3 anos ao parto – 11 fêmeas), demonstrando um fraco desenvolvimento (imaturidade maternal), o que levou a que as causas de distócia apuradas fossem de origem maternal. Recomendando-se, de entre outras medidas preventivas e correctivas, a iniciação da reprodução das fêmeas apenas quando atingirem a idade ao parto mais adequada, com o intuito de obter partos eutócicos.The main objective of this study is to characterize the occurrence of the origin of the types of dystocia in beef cows, in extensive regime, identifying the respectiv cause, with the aim to prevent and improve both animal welfare and economic losses that come from a dystocic birth. The study was curried out in different farms in the district of Évora, and clients of the Hospital Veterinário Muralha de Évora (HVME), in a period of two months (1 February 2016 to 5 April 2016). Veterinary Doctor were asked to complete a field questionaire, focusing on aspects such as race of the parents, ages of females, number of birth (1st, 2nd, 3rd or more belleis), type of mating (natural mating, artificial insenination – IA), type of origin of dystocia (maternal, fetal, both), cause of maternal origin (uterine atony or inertia, uterine hypertonia, uterine torsion, vaginal prolapse, narrowing of soft fetal pathways, narrowing of hard fetal pathways), cause of fetal origin (fetopelvic disproportion, malformations, fetal static – presentation, position, attitude or posture), calf gender (male or female), calf viability (stillborn or liveborn), twin birth, cesarean section, fetotomy, emphysematous fetus, need and when it was called the Veterinarian. We obtained 61 complited field questionnaires, referring to 61 dystocic births and 62 birth of calves (44 males and 18 females). According to the results obtained the great majority of the females were submitted to delivery at a very young age (2,5 years at delivery – 20 females and 3 years at delivery – 11 females), showing a weak development (maternal immaturity), by that the causes of dystocia determined were mostely of maternal origin. It is recommended, amoung other preventive and corrective measures, to iniciate the reprodution of females only when they reach the age for birth more adequate, in order to obtain normal deliveries.2017-05-22T18:44:28Z2016-01-01T00:00:00Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/7906porSilva, Joana Alcazar Bento Alves dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:05:22Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/7906Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:13:08.216969Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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