Sinais de presença britânica na vida açoreana (séculos XVI-XIX).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa, Nestor de
Data de Publicação: 1988
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.3/1058
Resumo: Marco importante de apoio ás viagens quatrocentista, de exploração ultramarina portuguesa, os Açores foram-no igualmente nas subsequentes torna-viagens das armadas do Oriente e das Américas, como o são hoje ainda no jogo de forças dos blocos que comandam a estratégia internacional, Zona periférica do comércio internacional e intercontinental, o arquipélago nele se integrou, todavia, a menos de um século ainda do início sistemático da ocupação dos seus territórios, quer através dos circuitos em que se movia a economia luso-atlântica, quer como origem de negócios que algumas das suas ilhas foram, Nas transacções com o estrangeiro, a Grã-Bretanha foi o parceiro privilegiado no decurso dos séculos XVI a XIX, mesmo quando, por conjuntura nacional, as ilhas sofreram a regular investida de piratas e corsários ingleses, As relações de negócio determinaram a fixação de britânicos, com maior ou menor permanência, nas principais ilhas açorianas, aliando-se alguns por matrimónio com famílias locais, de que são memória viva diversos patronímicos, Estas são situações de natureza diversificada que, articuladas com outras de carácter pontual, escolhemos para neste artigo documentar a presença de britânicos na vida açoriana, em período de longa duração.
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