Rede Ciclável no Baixo Mondego

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Júlia Cordeiro Mármore
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/104786
Resumo: Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia
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spelling Rede Ciclável no Baixo MondegoCycle path network in Baixo MondegoRede cicláveldescarbonizaçãocomutação cotidianaintermodalidadeCycling networkdecarbonisationdaily commutingintermodalityDissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura apresentada à Faculdade de Ciências e TecnologiaEsse projeto é uma investigação que consiste no experimento de uma rede de ciclovias como um instrumento articulador importante, capaz de promover e alavancar mudanças paradigmáticas no corredor ecológico ou fluvial do Baixo Mondego.Com a iminente necessidade de diminuirmos nossas emissões de carbono e repensarmos os impactes dos meios de transporte que estamos usando, as mobilidades suaves posicionam-se como uma resposta coerente para lidarmos com essa questão. Dentro da realidade vivida no Baixo Mondego, a minha proposta de uma rede de vias otimizadas para mobilidade leves visa, simultaneamente, anular a condição de fronteira imposta pelo rio e aproximar as suas margens e os lugares urbanos que as integram, promovendo um novo tipo de articulação territorial. Mais do que ligar grandes distâncias, trata-se de promover percursos que podem servir o cotidiano da comunidade local para serem usados de forma intensa. Por outro lado, também será atrativa para turistas interessados em descobrir os valores patrimoniais, naturais e construídos da região.Esse turismo que não é competitivo com o turismo cultural de Coimbra, nem com o turismo de praia da Figueira da Foz, é na verdade complementar, pois promove a cultura e natureza ao longo do Mondego, valorizando uma região escondida entre destinos, que o cicloturismo pode ajudar a revelar. Através do estudo, em grupo, das características geográficas e sociais da realidade do Baixo Mondego, entendemos os problemas e os pontos que poderiam ser melhorados. O nosso grupo, de nome “ProMoV” (Promover Montemor-o-Velho), propôs a intervenção no território em diferentes escalas, com o objetivo de promover o que é natural da região, melhorando a qualidade de vida dos moradores, minimizando danos à natureza nesse processo. Ao mesmo tempo, propomos uma rede de programas ambientalmente amigáveis, que funcionam como âncoras territoriais que auxiliam no desenvolvimento econômico, turístico e social da região, de forma a torná-la mais atrativa para se viver e visitar. O presente trabalho se aproxima do tema da mobilidade, como forma de reflexão, e base para uma proposta alternativa de locomoção cotidiana, que contribua ativamente para a descarbonização dos meios de transporte e para o aumento da coesão territorial. A rede deve funcionar como um sistema de redundância, pois haverá sempre uma alternativa de uso durante as cheias, de forma a garantir que existe uma enorme complementaridade entre a presença da água e das linhas de mobilidade. Como alternativa à proposta de uma ciclovia linear, feita pela Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego, no âmbito do PAMUS (Plano de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável) da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, a ciclovia aqui proposta como projeto desta dissertação é uma rede que vai ligar os pontos-âncora identificados como pontos de relevância, e todos os programas desenvolvidos pelos colegas de turma de Ateliê de Projeto. A leitura de autores como Jan Gehl e Janette Sadik-Khan, que defendem as mobilidades leves, reforçam as minhas ideias e convicções. Pretende-se aplicar e estender as suas ideias, já testadas em contextos urbanos, para uma alargada paisagem habitada, por todos, em diferentes circunstâncias, sejam moradores locais, atletas ou turistas.This project is an investigation that consists on the experimentation of a network of bicycle paths as an important articulating instrument, capable of promoting and leveraging paradigmatic changes in the Baixo Mondego’s ecological /river corridor. With the imminent need to decrease our carbon emissions and rethink the impacts of the means of transport we use, soft mobilities are positioned as a coherent answer to deal with this issue. Within the reality experienced in Baixo Mondego, my proposal for a network of optimized roads for soft mobility aims, simultaneously, to get past the border condition imposed by the river and to bring both its margins and urban territories closer, promoting a new type of territorial articulation. More than connecting great distances, it’s about promoting routes that can serve the daily life of the local community to be used intensively. On the other hand, it will also be attractive for tourists interested in discovering the region’s nature and both its material and immaterial heritage.This tourism is not competitive with the cultural tourism in Coimbra, or with beach tourism in Figueira da Foz, it is instead complementary, as it promotes culture and nature along the Mondego, enhancing the value of a region hidden between destinations, which cycle tourism can help unveil.Through group study of the geographic and social characteristics of Baixo Mondego’s reality, we understood the problems and the points that could be improved. Our group, named "ProMoV" (Promote Montemor-o-Velho), proposed an intervention in the territory on different scales, with the aim of promoting what is natural in the region, improving the quality of life of the residents, minimizing impacts to its nature in the process. At the same time, we propose a network of environmentally friendly programmes, which work as territorial anchors that help in the economic, tourism and social development of the region, in order to make it more attractive both to live and to visit. The present work approaches the theme of mobility, as a form of reflection, and as a basis of an alternative proposal for daily locomotion, which actively contributes both to the decarbonisation of the means of transport and to territorial cohesion.The network is designed with an embedded redundancy system, as there will always be an alternative path during floods, to ensure that there is an enormous complementarity between the presence of water and mobility lines.As an alternative to the proposal of a linear bike path, made by the Intermunicipal Community of Baixo Mondego, under the PAMUS (Action Plan for Sustainable Urban Mobility) of the Intermunicipal Community of Coimbra Region , the bike path proposed here as a project of this dissertation is a network that will connect the anchor-points identified as points of interest and the other programs developed by classmates of Workshop Project. Reading authors like Jan Gehl and Janette Sadik-Khan, who advocate for light mobility, reinforces my ideas and convictions. We intend to apply and extend their ideas, already tested in urban contexts, to a wider landscape inhabited, by all, in different circumstances, whether local residents, athletes or tourists.2022-09-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/104786http://hdl.handle.net/10316/104786TID:203186125porRodrigues, Júlia Cordeiro Mármoreinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-25T21:58:50Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/104786Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:21:26.192920Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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