Lucernas, candis e candeias : para uma distribuição geográfica no território português
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/19172 |
Resumo: | Dissertação de mestrado em Arqueologia e Território (Arqueologia Medieval) apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra |
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Lucernas, candis e candeias : para uma distribuição geográfica no território portuguêsLucernas -- PortugalCandeias -- PortugalCandis -- PortugalIluminação -- Portugal -- séc. 4-13Dissertação de mestrado em Arqueologia e Território (Arqueologia Medieval) apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de CoimbraA abordagem proposta incide na análise de utensílios de iluminação, visando depreender a sua evolução crono-morfológica, do período paleocristão (séculos IV e V) à Reconquista (séc. XIII) e a sua distribuição geográfica no actual território português. A metodologia adoptada fundamentou-se na pesquisa bibliográfica, considerando-se publicações científicas, onde há referência à exumação de lucernas, candis ou candeias, e sempre que tais luminárias, inseridas em colecções de museus, foram alvo de estudo. Dos resultados obtidos pode inferir-se uma relação de continuidade entre as distintas formas, verificando-se afinidades e ausência de rupturas entre produções. Na análise da distribuição geográfica identificaram-se lucernas tardias em 37 sítios, localizados sobretudo no litoral e em regiões meridionais. A maioria resulta de produções locais ou regionais, registando-se, de igual modo lucernas de origem norte africana. Relativamente aos candis, há uma clara predominância de exemplares conhecidos, posteriores ao período emiral. A sua dispersão revela maior incidência no Sul do país, em particular no Alentejo e Algarve. Nos 31 sítios onde se registaram, verifica-se a relação com importantes eixos viários ou fluviais, frequentemente associados aos principais assentamentos. Raros exemplares provêm de regiões a norte do Tejo, denotando-se, à semelhança das lucernas, demarcada ausência no interior. A partir da segunda metade do séc. XII e até às primeiras quatro décadas do séc. XIII, são as candeias simples ou com pé alto, que, tendo já substituído os candis, perpetuam a sua forma. Identificadas em 16 sítios, surgem sobretudo na região de Lisboa e Vale do Tejo e no sul do país. Os exemplares de pé alto são menos comuns, concentrando-se sobretudo no Baixo Alentejo e Algarve, em estrita relação com vias de comunicação. Concluí-se que a persistência de algumas formas se traduz numa continuidade em relação às produções precedentes. De igual modo, a dispersão geográfica dos vários objectos de iluminação corrobora tal inferência, verificando-se padrões e frequências coincidentes, além da clara relação com eixos viários, que se inscrevem na longa diacronia.We focused our approach on the extensive analysis of illumination devices, studying both their chronologic and morphologic nature, since the Early Christianity until the Christian “Reconquista”, as well as their geographic spreading in the current Portuguese territory. Developing an intense bibliographic research, there were considered papers referring the exhumation of lucernae, “candis” and “candeias”, along with museum collections with these kinds of lamps. The results support the idea of a morphological continuity among different luminaria. Considering their geographical distribution, there were identified 37 sites with late lucernae, concentrated in the south and near the coastline. Even though the majority comes from local and regional productions, others are known of African origin. The analysis of the dissemination of “candis” shows a clear dominance of those posterior to the emirate, located mostly in Algarve and Alentejo, related to the major settlements, rivers and roads. There are scarce known artifacts to the north of Tagus, especially in the countryside. From the late 12th century to the 40’s of the 13th, “candeias” and “candeias de pé alto” emerge, replacing the “candil” form. From Lisbon and the Tagus Valley to Alentejo and Algarve, there are 16 known places. In fewer number than the simple form, “candeias de pé alto” are related mostly to Baixo Alentejo and Algarve, strictly associated to the main communication routes. There is a clear connection between distinct forms of lighting from different periods. This idea is corroborated in the analysis of the geographic distribution, which shows similar patterns, as well as an obvious connection with the main communication axes, reflecting their diachronic life.2011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/19172http://hdl.handle.net/10316/19172porSERRANO, Liliana Isabel Marques - Lucernas, candis e candeias : para uma distribuição geográfica no território português. Coimbra : [s.n.], 2011Serrano, Liliana Isabel Marquesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:49:30Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/19172Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:42:05.003107Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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