A terapêutica com insulina da diabetes mellitus tipo 2

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Correia, Maria Teresa Freitas
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/43228
Resumo: Trabalho final de mestrado integrado em Medicina, área cientifica de Endocrinologia, apresentada á Faculdade de Medicina da universidade de Coimbra
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spelling A terapêutica com insulina da diabetes mellitus tipo 2TerapêuticaInsulinaDiabetes mellitus do tipo 2Domínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho final de mestrado integrado em Medicina, área cientifica de Endocrinologia, apresentada á Faculdade de Medicina da universidade de CoimbraA diabetes mellitus tipo 2 (DMT2) é uma doença crónica que combina a deficiente secreção de insulina com o aumento da resistência à insulina. A sua história natural indica uma progressiva diminuição da secreção de insulina devido à disfunção progressiva das células β; assim, a maioria dos doentes irá eventualmente necessitar da administração de insulina para um adequado controlo metabólico. A insulina deve ser iniciada quando as outras terapêuticas não insulínicas falham ou quando há uma hiperglicemia muito marcada ou sintomática. A individualização do plano terapêutico a cada doente deve ser um fundamento base do tratamento dos doentes com DMT2. Assim, tanto os alvos terapêuticos como os fármacos devem ser definidos para cada doente tendo em vista uma panóplia de factores incluindo idade, comorbilidades, duração da doença e risco de iatrogenia. Deve envolver-se activamente o doente tendo em atenção as suas crenças e expectativas. Actualmente dispomos de diversas formulações de insulina: insulinas basais (insulina humana de acção intermédia e análogos de acção prolongada), insulinas prandiais (insulina humana regular de acção curta e análogos acção rápida) e insulinas bifásicas (misturas de insulinas humanas ou análogos, com diferentes tempos de acção). A maioria dos doentes com DMT2 irá iniciar a insulinoterapia, com uma insulina basal uma vez por dia; mas, com o evoluir da doença, poderá ter de passar para um esquema mais complexo com insulinas bifásicas ou esquema de múltiplas administrações de insulina (basal/bolus). A terapêutica com insulina não é, no entanto, desprovida de riscos sendo a hipoglicemia e o aumento de peso os mais preocupantes. Além disso tanto doentes como os médicos criaram mitos que vão impor barreiras ao início do tratamento. Estas barreiras devem ser ultrapassadas numa parceria entre médico e doente.Type 2 Diabetes Mellitus (T2DM) is a chronic disease that combines the deficient insulin secretion with increased insulin resistance. The natural history of this disease indicates a progressive decrease in the secretion on insulin due to progressive dysfunction of β cells. The majority of patients will eventually need insulin administration to an appropriate metabolic control. Insulin should be started when other therapies non insulinic fail or when there is a very marked or symptomatic hyperglycemia. The individualization of the therapeutic plan for each patient should be a mainstay of treatment of patients with T2DM. So both the therapeutic targets as the drugs must be defined for each patient taking into account a range of factors including age, co-morbidities, disease duration and risk of iatrogenesis. Should actively involve the patient, taking into account their beliefs and expectations. Currently there are several formulations of insulin such as basal insulins (intermediate-acting human insulin and long-acting analogs), prandial insulins (short-acting regular human insulin and rapid-acting analogs) and biphasic insulins (blend of human insulins or analogs, with different action times). The majority of patients with T2DM will start treatment with insulin, with a basal insulin once a day but, with the progress of the disease, it may be necessary to embrace a more complex scheme with biphasic insulins or a scheme with multiple administrations of insulin (basal/bolus). Insulin therapy is not devoid of risks being hypoglycemia and weight gain of greatest concern. In addition both patients and physicians have created myths that impose barriers to start treatment with insulin. These barriers must be overcome in partnership between doctor and patient.2012-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/43228http://hdl.handle.net/10316/43228porCorreia, Maria Teresa Freitasinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-05-25T03:14:05Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/43228Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:45:13.185515Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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