Cereais em rotações de sequeiro. Evolução dos teores de azoto inorgânico do solo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro, Carlos
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Coutinho, João, Moreira, Nuno
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.19084/rca.15722
Resumo: Analisámos, no ano final de um ensaio de rotações que decorreu durante dez anos em Vila Real (Trás-os-Montes), a evolução dos teores de azoto inorgânico do solo das várias rotações na profundidade até 40 cm. O ensaio incluiu a rotação tradicional das condições de sequeiro da região, cereal-alqueive (TA), e rotações alternativas susceptíveis de serem adoptadas nestas condições, as bienais cereal-leguminosa (TL) e cerealconsociação forrageira (TC) e a plurianual cereal-prado de sequeiro (TP). Determinaram-se, e apresentaram-se noutros trabalhos, as produções de grão, palha e biomassa aérea das diversas culturas, parâmetros de qualidade do grão de cereais e os parâmetros do solo, pH, matéria orgânica e os teores de P2O5, K2O e bases de troca. Como principais resultados e conclusões da análise realizada podem-se referir: uma reduzida influência das rotações curtas na produção e qualidade das diversas culturas; o ano de alqueive e a consociação deixam no solo um teor de azoto mineral elevado (média de 9,4 mg N kg-1 do ião nitrato em Setembro). Porém, este valor vem a sofrer posteriormente uma descida acentuada (0,95 mg N kg-1 valor observado no caso do início do cereal da rotação com alqueive), num período em que não pode ser aproveitado pela cultura seguinte que acabou de ser semeada, acarretando graves riscos de perdas no início da época das chuvas.
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