A importância dos autores clássicos no processo de ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/9530 |
Resumo: | O presente Relatório de Estágio oferece um conjunto de reflexões em torno das atividades, letivas e não-letivas, desenvolvidas durante o estágio pedagógico que decorreu no ano de 2016/2017 na Escola Secundária Campos Melo, situada na cidade da Covilhã. Assim, cumprindo a função primordial deste tipo de texto académico, cabe-nos relatar todas as atividades realizadas durante este período, dando, igualmente, conta dos resultados obtidos. Por conseguinte, além das tradicionais caraterizações da escola e das turmas, apresentamos dados em torno quer das aulas assistidas de Português (mas também de Espanhol por se tratar de um estágio bilingue), quer das atividades extracurriculares. Estabelecendo a desejável ponte entre teoria e prática, intentámos primeiramente perceber a visão dos documentos oficiais, analisando a expressão dos mesmos nos manuais com os quais trabalhámos. Posteriormente, procurámos, em determinados textos teóricos, sustento, para nossa opinião favorável à manutenção das obras clássicas nos programas e nos manuais escolares. Numa altura em que se debate precisamente a manutenção, ou não, de alguns dos maiores clássicos da literatura portuguesa que, durante gerações, foram presença assídua nos programas curriculares e ajudaram milhares de alunos a escrever corretamente, como é o caso de, a título de exemplo, Eça de Queirós; este assunto ganha ainda maior relevância. Como é sobejamente sabido, a aula de língua portuguesa (usada como língua materna), estando focada na proficiência linguística, oral e escrita, do discente, preparando-o para diferentes situações comunicacionais, tornando-o, entre outros aspetos, conhecedor das regras de funcionamento da língua e onde a literatura tem uma forte presença, não pode deixar de trazer à colação certos contextos socioculturais de relevo, desde o passado ao presente. Assim, o aluno irá robustecendo, de igual modo, a sua bagagem cultural marcante para o seu autoconhecimento individual e, em última análise, para a identidade de todo um povo, neste caso, do povo lusíada. Uma das formas privilegiadas de aprendizagem em simultâneo, em sinergia, da língua e da cultura portuguesas assenta precisamente na leitura de obras literárias marcantes, redigidas por escritores inolvidáveis para a História da Cultura, tais como Almeida Garrett, Camilo Castelo Branco, Eça de Queirós, Fernando Pessoa, Gil Vicente, Luís Vaz de Camões, Padre António Vieira (dispostos por ordem alfabética) e tantos outros. Naturalmente, selecionámos cinco autores clássicos, que nos parecem suficientes para um Relatório de Estágio, três que trabalhámos efetivamente durante este ano letivo e outros dois que serão abordados nos próximos anos, como uma espécie de amostra para cotejarmos a temática selecionada. |
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A importância dos autores clássicos no processo de ensino-aprendizagem da Língua PortuguesaAutores ClásicosCulturaLecturaLenguaLengua MaternaLengua PortuguesaLiteraturaMemoria de PrácticasObras ClásicasDomínio/Área Científica::Humanidades::Línguas e LiteraturasO presente Relatório de Estágio oferece um conjunto de reflexões em torno das atividades, letivas e não-letivas, desenvolvidas durante o estágio pedagógico que decorreu no ano de 2016/2017 na Escola Secundária Campos Melo, situada na cidade da Covilhã. Assim, cumprindo a função primordial deste tipo de texto académico, cabe-nos relatar todas as atividades realizadas durante este período, dando, igualmente, conta dos resultados obtidos. Por conseguinte, além das tradicionais caraterizações da escola e das turmas, apresentamos dados em torno quer das aulas assistidas de Português (mas também de Espanhol por se tratar de um estágio bilingue), quer das atividades extracurriculares. Estabelecendo a desejável ponte entre teoria e prática, intentámos primeiramente perceber a visão dos documentos oficiais, analisando a expressão dos mesmos nos manuais com os quais trabalhámos. Posteriormente, procurámos, em determinados textos teóricos, sustento, para nossa opinião favorável à manutenção das obras clássicas nos programas e nos manuais escolares. Numa altura em que se debate precisamente a manutenção, ou não, de alguns dos maiores clássicos da literatura portuguesa que, durante gerações, foram presença assídua nos programas curriculares e ajudaram milhares de alunos a escrever corretamente, como é o caso de, a título de exemplo, Eça de Queirós; este assunto ganha ainda maior relevância. Como é sobejamente sabido, a aula de língua portuguesa (usada como língua materna), estando focada na proficiência linguística, oral e escrita, do discente, preparando-o para diferentes situações comunicacionais, tornando-o, entre outros aspetos, conhecedor das regras de funcionamento da língua e onde a literatura tem uma forte presença, não pode deixar de trazer à colação certos contextos socioculturais de relevo, desde o passado ao presente. Assim, o aluno irá robustecendo, de igual modo, a sua bagagem cultural marcante para o seu autoconhecimento individual e, em última análise, para a identidade de todo um povo, neste caso, do povo lusíada. Uma das formas privilegiadas de aprendizagem em simultâneo, em sinergia, da língua e da cultura portuguesas assenta precisamente na leitura de obras literárias marcantes, redigidas por escritores inolvidáveis para a História da Cultura, tais como Almeida Garrett, Camilo Castelo Branco, Eça de Queirós, Fernando Pessoa, Gil Vicente, Luís Vaz de Camões, Padre António Vieira (dispostos por ordem alfabética) e tantos outros. Naturalmente, selecionámos cinco autores clássicos, que nos parecem suficientes para um Relatório de Estágio, três que trabalhámos efetivamente durante este ano letivo e outros dois que serão abordados nos próximos anos, como uma espécie de amostra para cotejarmos a temática selecionada.La presente memoria de prácticas ofrece un conjunto de reflexiones en torno a las actividades, lectivas y no lectivas, desarrolladas a lo largo de las prácticas pedagógicas que tuvieron lugar durante el curso lectivo 2016/2017 en la Escuela Secundaria Campos Melo, situada en la ciudad de Covilhã. Así, cumpliendo la función primordial de este tipo de texto académico, nos corresponde relatar todas las actividades realizadas durante este período, dando también cuenta de los resultados obtenidos. Por lo tanto, además de las tradicionales caracterizaciones del centro educativo y del alumnado, se presentan datos tanto sobre las clases de portugués (y también de español) como sobre las actividades extracurriculares. Para establecer el deseable puente entre teoría y práctica, hemos procurado en primer lugar comprender la visión de los documentos oficiales, analizando la expresión de dichos documentos en los manuales con los que trabajamos. Posteriormente, hemos buscado en determinados textos teóricos un sostén para nuestra opinión favorable al mantenimiento de las obras clásicas en los programas y en los manuales escolares. En un momento en el que se debate precisamente el mantenimiento, o no, de algunos de los grandes clásicos de la literatura portuguesa que, durante generaciones, han sido una presencia constante en los planes de estudio y además han ayudado a miles de estudiantes a escribir correctamente, como es el caso, por ejemplo, de Eça de Queirós, este asunto adquiere aún mayor relevancia. Como es sobradamente sabido, la clase de lengua portuguesa (encarada como lengua materna), al centrarse en la competencia lingüística, oral y escrita, del estudiante, preparándolo para afrontar diferentes situaciones de comunicación y transformándolo en, entre otras cosas, conocedor de las reglas del funcionamiento de la lengua en que la literatura tiene una fuerte presencia, no puede dejar de traer a colación ciertos contextos socioculturales de relieve, desde el pasado hasta el presente. Así, el discente irá robusteciendo, de igual modo, un bagaje cultural significativo para su autoconocimiento individual y, en última instancia, para la identidad de todo un pueblo, en este caso, del pueblo portugués. Una de las formas privilegiadas de aprendizaje en simultáneo, o en sinergia, de la lengua y de la cultura portuguesas descansa justamente en la lectura de obras literarias influyentes, escritas por autores tan importantes para la Historia de la Cultura, como Almeida Garrett, Camilo Castelo Branco, Eca de Queirós, Fernando Pessoa, Gil Vicente, Luís Vaz de Camões, el Padre Antonio Vieira y muchos otros (por orden alfabético, no cronológico). Naturalmente, en estas páginas seleccionamos solamente cinco autores clásicos, los cuales nos parecen suficientes para una memoria de prácticas, tres que trabajamos efectivamente durante el curso lectivo y otros dos que serían abordados en próximos cursos, como una especie de muestra representativa para cotejar la temática seleccionada.Luís, Carla Sofia Gomes XavierLuís, Alexandre António da CostauBibliorumJesus, Rui Pedro Gonçalves de2020-02-24T17:03:02Z2018-10-252018-10-82018-10-25T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/9530TID:202356230porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:50:49Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/9530Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:49:44.580447Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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