Interacção e conhecimento: A história de um projecto singular
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25755/int.3403 |
Resumo: | O projecto Interacção e Conhecimento estudou e promoveu interacções sociais, nomeadamente entre pares, criando cenários de educação formal mais inclusivos e interculturais, contribuindo para o sucesso escolar, particularmente em matemática (César, 2009, in press a). A aprendizagem é histórica e culturalmente situada (Lave & Wenger, 1991; Vygostsky, 1934/1986) pelo que, em cenários de educação formal, o professor deve promover uma (re)distribuição do poder pelos diversos agentes educativos, incluindo os alunos, permitindo que todos tenham voz(es) que seja(m) ouvida(s), tornando-se participantes legítimos naquela comunidade de aprendizagem (César, 2013a, 2013b). O trabalho colaborativo, associado a um contrato didáctico coerente, torna-se uma forma de trabalho, em aula, que privilegia o desenvolvimento de mecanismos de inter-empowerment que, ao darem origem a mecanismos de intra‑empowerment, contribuem para que os alunos construam trajectórias de participação ao longo da vida pautadas por transições menos conflituosas e associadas a experiências de sucesso escolar (César, 2013a, in press b). Durante os 12 anos de existência formal, o IC recorreu a três designs: estudos quasi‑experimentais, projectos de investigação-acção e estudos de caso. O corpus empírico recolhido pela sua equipa permite que, vários anos após o término oficial (2005/06), sejam desenvolvidos vários estudos com base na análise deste material (César, 2013a, 2013b; Machado, 2013; Ventura, 2012) e que possam ser analisadas as transições que ocorreram. A análise de conteúdo sucessiva e aprofundada, de índole narrativa, ilumina três tipos de transições: teóricas, metodológicas e nas práticas, que procuramos desocultar através da discussão de diversos exemplos. |
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O projecto Interacção e Conhecimento estudou e promoveu interacções sociais, nomeadamente entre pares, criando cenários de educação formal mais inclusivos e interculturais, contribuindo para o sucesso escolar, particularmente em matemática (César, 2009, in press a). A aprendizagem é histórica e culturalmente situada (Lave & Wenger, 1991; Vygostsky, 1934/1986) pelo que, em cenários de educação formal, o professor deve promover uma (re)distribuição do poder pelos diversos agentes educativos, incluindo os alunos, permitindo que todos tenham voz(es) que seja(m) ouvida(s), tornando-se participantes legítimos naquela comunidade de aprendizagem (César, 2013a, 2013b). O trabalho colaborativo, associado a um contrato didáctico coerente, torna-se uma forma de trabalho, em aula, que privilegia o desenvolvimento de mecanismos de inter-empowerment que, ao darem origem a mecanismos de intra‑empowerment, contribuem para que os alunos construam trajectórias de participação ao longo da vida pautadas por transições menos conflituosas e associadas a experiências de sucesso escolar (César, 2013a, in press b). Durante os 12 anos de existência formal, o IC recorreu a três designs: estudos quasi‑experimentais, projectos de investigação-acção e estudos de caso. O corpus empírico recolhido pela sua equipa permite que, vários anos após o término oficial (2005/06), sejam desenvolvidos vários estudos com base na análise deste material (César, 2013a, 2013b; Machado, 2013; Ventura, 2012) e que possam ser analisadas as transições que ocorreram. A análise de conteúdo sucessiva e aprofundada, de índole narrativa, ilumina três tipos de transições: teóricas, metodológicas e nas práticas, que procuramos desocultar através da discussão de diversos exemplos. |
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