Estudo Comparativo da Frenectomia Labial Superior com Laser Er:YAG versus Laser Diodo

• Autor(a) principal: Machado, Ana Sofia Oliveira
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/2672
• topic: Frenectomia; Freio labial superior; Lasers de alta potência; Laser Er:YAG; Laser Diodo; Parâmetros clínicos; Complicações pós-operatórias; Dor; Cicatrização; Efeito térmico e cirurgia oral a laser

A frenectomia é um procedimento cirúrgico que tem como objetivo eliminar o tecido interdentário excessivo e reduzir a tensão dos tecidos da margem gengival. Esta cirurgia previne a recidiva do diastema inter-incisivo. Uma das causas apontadas ao diastema é o freio labial superior com uma inserção anormal. Nestes casos torna-se necessário realizar uma frenectomia labial superior, que convencionalmente se realiza com bisturi (método convencional). Contudo, o uso dos lasers de alta potência, em cirurgia oral, trouxe uma nova perspetiva terapêutica, com o intuito de conseguir cirurgias mais seguras e eficientes, assim como bons resultados clínicos. Estes dispositivos parecem melhorar o prognóstico, especialmente devido às suas capacidades de coagulação, qualidade da incisão e à não necessidade de sutura. Os benefícios pós operatórios são: dor e edema mínimos ou inexistentes. Objetivo: Comparação do uso dos lasers Er:YAG e Diodo em frenectomias labiais superiores e a sua avaliação pós-operatória. Materiais e Métodos: Quatro pacientes, com indicação para frenectomia, foram aleatoriamente distribuídos em dois grupos. Num grupo foi realizada a frenectomia a 2 pacientes com o laser Er:YAG, e no segundo grupo a cirurgia foi realizada com o laser Diodo. Foram efetuadas 3 consultas controlo: ao 7º, 14º, e 21º dia para avaliar o pósoperatório, nomeadamente a dor, cicatrização, edema, sangramento e desconforto na fala e mastigação. Foi também medido o diastema inter-incisivo no dia da cirurgia e nas consultas de controlo. Resultados: Todas as cirurgias foram realizadas em tempos reduzidos, com pouco ou nenhum sangramento e sem necessidade de sutura. Os 4 pacientes tiveram um pósoperatório sem complicações, e sem necessidade de analgésicos. A ferida cirúrgica fechou completamente ao 14º dia e a cicatrização completa aconteceu ao 21º dia nos dois grupos. Discussão e Conclusão: Os lasers orais têm sido utilizados com sucesso em procedimentos cirúrgicos da cavidade oral com bons resultados documentados na literatura quando comparados com métodos convencionais. No nosso trabalho foram obtidas cirurgias com um bom pós-operatório. No entanto são necessários mais estudos de comparação de diferentes parâmetros entre estes e outros tipos de laser em frenectomias labiais superiores