Desenvolvimento e validação da Escala de Auto-Eficácia para Utilizadores de Cadeira de Rodas
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.14417/ap.483 |
Resumo: | A percepção de auto-eficácia enquadra-se no controlo pessoal das acções, refere-se às expectativas pessoais quanto à sua capacidade para realizar um comportamento específico desejado. Não é uma característica generalizada da personalidade, podendo variar, na mesma pessoa, de tarefa para tarefa, assim como do grau de conhecimento que este detém (Bandura, 1997). Uma revisão extensa da literatura teve como objectivo identificar escalas genéricas e específicas de auto-eficácia, tendo sido gerada uma lista de itens, posteriormente seleccionados e cotados, de acordo com as recomendações de Bandura (2001b). Num estudo preliminar que incluiu 73 pessoas utilizadoras de cadeira de rodas (46.6% mulheres; média de idades = 39 anos, DP = 14.5; médias de anos de utilização de cadeira de rodas = 12, DP = 7.5) foi testada a validade e a fidelidade do instrumento; o Alfa de Cronbach para a escala total é de 0.81 e para as três escalas – gestão dos sintomas, procura de estratégias e confiança nas capacidades – 0.80, 0.70 e 0.77, respectivamente. Após análise exploratória, com rotação varimax, foram replicados três factores, correspondentes às três sub-escalas, cuja variância total explicada é de 58,63%. |
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A percepção de auto-eficácia enquadra-se no controlo pessoal das acções, refere-se às expectativas pessoais quanto à sua capacidade para realizar um comportamento específico desejado. Não é uma característica generalizada da personalidade, podendo variar, na mesma pessoa, de tarefa para tarefa, assim como do grau de conhecimento que este detém (Bandura, 1997). Uma revisão extensa da literatura teve como objectivo identificar escalas genéricas e específicas de auto-eficácia, tendo sido gerada uma lista de itens, posteriormente seleccionados e cotados, de acordo com as recomendações de Bandura (2001b). Num estudo preliminar que incluiu 73 pessoas utilizadoras de cadeira de rodas (46.6% mulheres; média de idades = 39 anos, DP = 14.5; médias de anos de utilização de cadeira de rodas = 12, DP = 7.5) foi testada a validade e a fidelidade do instrumento; o Alfa de Cronbach para a escala total é de 0.81 e para as três escalas – gestão dos sintomas, procura de estratégias e confiança nas capacidades – 0.80, 0.70 e 0.77, respectivamente. Após análise exploratória, com rotação varimax, foram replicados três factores, correspondentes às três sub-escalas, cuja variância total explicada é de 58,63%. |
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