Alergénios e modo de rotulagem

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, João Paulo Pinto
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/5932
Resumo: A prevalência das alergias alimentares tem vindo a aumentar consideravelmente nos últimos 20 anos e os motivos não são ainda muito claros. Os alergénios alimentares são essencialmente proteínas que se encontram distribuídas por vários tipos de alimentos, e que podem desencadear reações imunomediadas por IgE, desenvolvendo sintomas inflamatórios de moderados a severos, numa questão de minutos. Das várias reações alérgicas possíveis, a anafilática é a mais temida, uma vez que envolve todos os sistemas e pode conduzir à morte. Este constitui um dos maiores motivos de ansiedade e de perda de qualidade de vida por parte dos indivíduos que padecem de alergias alimentares. Atualmente, o único tratamento considerado eficaz é a evicção, isto é, o indivíduo portador de determinada alergia deverá evitar o alimento ao qual é alérgico e todos o que derivarem deste. Um dos problemas da evicção é que não funciona no caso de alergénios ocultos, muitas vezes presentes nos alimentos processados. A rotulagem dos alimentos vem no sentido de colmatar esta falha, identificando possíveis alergénios presentes e alertando para a contaminação cruzada, através da indicação de “Contém”. A atual diretiva comunitária já implementada, obriga à descrição de todos os principais alergénios (atualmente 12) , mesmo os que se encontram sob a forma de aditivos para que a informação se torne mais clara para o consumidor. Pretendeu-se traçar um perfil de pessoas com alergias alimentares, bem como estudar os hábitos e opiniões acerca da rotulagem. As alergias alimentares mais prevalentes foram relativamente a leite e a mariscos, sendo que no primeiro caso algumas seriam apenas intolerâncias alimentares confundidas com alergias. A rotulagem apresenta-se abaixo das expectativas para a maioria das pessoas com alergias alimentares, que consideram ainda ser escassa a variedade de alimentos sem alergénios.
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