Comunicação e cultura organizacionais e planeamento e gestão de SHST numa instituição pública

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Margarida Maria Ramos, 1967-
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/15498
Resumo: Os tempos modernos da globalização requerem políticas de gestão integradas, apresentando-se as condições de trabalho indispensáveis para a vitalidade da organização. Todos se devem assumir como agentes na prossecução do bem comum, do interesse e cidadania organizacionais. A comunicação povoa todas as realidades de uma organização, apresentando-se como uma via idónea e excecional graças às suas caraterísticas de baixo custo, versatilidade e eficácia. Para Aristóteles, a comunicação era a procura de todos os meios disponíveis para a persuasão, com o intuito de levar os outros a adotarem o ponto de vista do comunicador. Na atualidade, mais do que influenciar para persuadir, deve transformar pela experiência da relação, pressupondo-se como via de motivação e cultivação do bem-estar físico, psicológico e social. O objetivo central deste trabalho foi avaliar, através de um inquérito, o grau de satisfação dos trabalhadores de uma instituição pública relativamente a duas grandes dimensões: a comunicação e cultura organizacionais e o planeamento e gestão de segurança, higiene e saúde. A amostragem foi não probabilística quanto ao tipo e por conveniência quanto à técnica. A amostra foi constituída por trabalhadores docentes e não docentes de 6 unidades orgânicas e 2 serviços do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC). Os dados foram tratados através do software IBM SPSS Statistics. A interpretação dos testes estatísticos foi realizada com base no nível de significância de p = 0,05, com intervalo de confiança de 95%. Concluiu-se existir um grau de satisfação razoável no que respeita às duas dimensões, onde não houve registo de diferenças estatisticamente significativas entre elas, mas onde a antiguidade, a idade e o género em função da carreira foram fatores diferenciadores. A perceção dos Trabalhadores quanto à gestão e planeamento da SHST foi mais positiva comparativamente com a cultura e comunicação internas. Mostraram-se, tendencialmente mais críticos os trabalhadores com idades compreendidas entre os 40-49 anos: os não docentes do género feminino e habilitação superior e os docentes do género masculino. Concluímos que a comunicação organizacional é uma variável forte a considerar no bem-estar e motivação dos trabalhadores. Defendemos que é um meio eficaz e recurso inestimável a integrar nas estratégias de gestão para otimizar resultados.
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