Mortalidad no natural de anfibios en el norte de Portugal: Parque Natural do Alvão y LIC Alvão/Marão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Crespo Cotrina, Nazaret
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: spa
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/6285
Resumo: As redes rodoviárias são precisas para o desenvolvimento económico e social de um pais contudo, há que ter em conta os numerosos impactos negativos associadas a estas. São um dos agentes antrópicos mais relevantes na fragmentação de habitats, na transformação dos ecossistemas e atuam como um predador inespecífico sobre a fauna. Uma das principais consequências da presença das estradas e auto-estradas são os atropelamentos sofridos pela fauna vertebrada, sendo uma das principais causas da mortalidade não natural. Os anfíbios são o grupo faunístico mais afetado, contribuindo para o declive global observado. Vários estudos, realizados nas redes rodoviárias de Portugal, têm demostrado que existe uma elevada mortalidade não natural dos anfíbios, como é o estudo de Petronilho & Dias (2005) no centro litoral, Ascensão & Mira (2006) no Alto Alentejo ou Matos (2012) no noreste. Em todos eles o sapo-comum (Bufo bufo) é a espécie mais afetada. O presente estudo centrasse em comprovar a ecologia das estradas que pertencem aos municípios de Vila Real e Mondim de Basto, pelo facto de estas atravessarem espaços protegidos como o “Parque Natural do Alvão” e o “Sitio de importância comunitária (SIC) Rede Natura 2000 Alvão/Marão”. O objectivo deste estudo passa por: analisar qual a incidência na mortalidade não natural de anfíbios, analisar qual é a espécie ou espécies mais afetadas, comprovar a existência de pontos negros e na existência destes, realizar propostas de mitigação adequadas e avaliar sua efectividade. Para isto, foram monitorizadas uma série de estradas, municipais e nacionais, no amanhecer e anoitecer, a uma velocidade de 10-20 km/h, se bem que as secções de maior incidência de atropelamentos eram percorridas a pé. O período de recolha de dados compreende dois ciclos anuais, monitorizados sazonalmente embora cada um destes ciclos apresente diferentes intensidades de amostragem. Os exemplares encontrados eram retirados da estrada para deste modo assegurar que não voltariam a ser contabilizados. As espécies mais afetadas foram o sapo-comum (Bufo bufo) seguida da salamandra-de-pintas-amarelas (Salamandra salamandra). O programa SANET versão 4.1 Beta (Okabe, 2013) demonstrou ser o mais adequado para o análise espacial de um fenómeno linear, como é a mortalidade em estrada, identificando os pontos negros. Esta identificação permite conhecer a localização exata onde devem ser implementadas as medidas correctoras e de mitigação. As medidas corretoras aplicadas neste estudo provaram serem eficazes, reduzindo a mortalidade de anfíbios em 80%, num dos pontos negros mais conflituoso.
id RCAP_d410dc173bc128393f2390aff33cca52
oai_identifier_str oai:repositorio.utad.pt:10348/6285
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Mortalidad no natural de anfibios en el norte de Portugal: Parque Natural do Alvão y LIC Alvão/MarãoEcologiaPortugalAnfíbiosMortalidade (atropelamento)Medidas de mitigaçãoAs redes rodoviárias são precisas para o desenvolvimento económico e social de um pais contudo, há que ter em conta os numerosos impactos negativos associadas a estas. São um dos agentes antrópicos mais relevantes na fragmentação de habitats, na transformação dos ecossistemas e atuam como um predador inespecífico sobre a fauna. Uma das principais consequências da presença das estradas e auto-estradas são os atropelamentos sofridos pela fauna vertebrada, sendo uma das principais causas da mortalidade não natural. Os anfíbios são o grupo faunístico mais afetado, contribuindo para o declive global observado. Vários estudos, realizados nas redes rodoviárias de Portugal, têm demostrado que existe uma elevada mortalidade não natural dos anfíbios, como é o estudo de Petronilho & Dias (2005) no centro litoral, Ascensão & Mira (2006) no Alto Alentejo ou Matos (2012) no noreste. Em todos eles o sapo-comum (Bufo bufo) é a espécie mais afetada. O presente estudo centrasse em comprovar a ecologia das estradas que pertencem aos municípios de Vila Real e Mondim de Basto, pelo facto de estas atravessarem espaços protegidos como o “Parque Natural do Alvão” e o “Sitio de importância comunitária (SIC) Rede Natura 2000 Alvão/Marão”. O objectivo deste estudo passa por: analisar qual a incidência na mortalidade não natural de anfíbios, analisar qual é a espécie ou espécies mais afetadas, comprovar a existência de pontos negros e na existência destes, realizar propostas de mitigação adequadas e avaliar sua efectividade. Para isto, foram monitorizadas uma série de estradas, municipais e nacionais, no amanhecer e anoitecer, a uma velocidade de 10-20 km/h, se bem que as secções de maior incidência de atropelamentos eram percorridas a pé. O período de recolha de dados compreende dois ciclos anuais, monitorizados sazonalmente embora cada um destes ciclos apresente diferentes intensidades de amostragem. Os exemplares encontrados eram retirados da estrada para deste modo assegurar que não voltariam a ser contabilizados. As espécies mais afetadas foram o sapo-comum (Bufo bufo) seguida da salamandra-de-pintas-amarelas (Salamandra salamandra). O programa SANET versão 4.1 Beta (Okabe, 2013) demonstrou ser o mais adequado para o análise espacial de um fenómeno linear, como é a mortalidade em estrada, identificando os pontos negros. Esta identificação permite conhecer a localização exata onde devem ser implementadas as medidas correctoras e de mitigação. As medidas corretoras aplicadas neste estudo provaram serem eficazes, reduzindo a mortalidade de anfíbios em 80%, num dos pontos negros mais conflituoso.Road systems are necessary for the economic and social development of a country but their negative impact must also be taken in consideration. They are one of the most relevant anthropic agents in habitats fragmentation, ecosystems transformation and behave like an unspecific fauna predator. One of the main consequences of road and highways networks is the high impact on wildlife populations, being road mortality one of the main causes of unnatural death. Amphibians are the most impacted group among of vertebrates, contributing to the global decrease observed. Several studies, made at the portuguese road network, have shown that a high unnatural mortality of amphibians exists, as in the study of Petronilho & Dias (2005) at the central coast, Ascensão & Mira. (2006) at the Alto Alentejo and Matos (2012) at the country´s northeast. In all of them it is observed that the common toad (Bufo bufo) is one the most affected species. This study focuses in proving the ecology of roads belonging to the municipalities of Vila Real and Mondim de Basto, Specifically those that pass through protected areas such as “Natural park of Alvão” and “Alvão/Marão site of community importance (SCI) of Natura 2000 network”. The purpose of this study is: to analyze the influence of road networks on non-natural mortality of amphibians, identify affected species, detect road hotspots and if these are confirmed, propose mitigation measures and assess their effectiveness. In this study several municipal and national roads were sampled at sunrise and sunset, by a car at 10-20 Km/h speed. Sections with higher number of road kills were sampled on foot. The data collection includes two annual cycles sampled seasonally but with a different sampling intensity in each one. Road kill animals were removed from the road in order to avoid double counts. The most affected species were the common toad (Bufo bufo), followed by the fire salamander (Salamandra salamandra). The program SANET v.4.1 Beta (Okabe, 2013) was the most suitable to spatial analysis of a lineal phenomenon, such as the road mortality, allowing the identification of road kill hotspots. This allows us to know the exact place where corrective and mitigating measures have to be implemented. Corrective measures applied in this study turned out to be efficient, reducing amphibian’s mortality at 80%, in one of the most troubled hotspot road mortality.2016-07-26T13:59:35Z2016-07-26T00:00:00Z2016-07-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/6285spaCrespo Cotrina, Nazaretinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:38:05Zoai:repositorio.utad.pt:10348/6285Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:01:57.025686Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Mortalidad no natural de anfibios en el norte de Portugal: Parque Natural do Alvão y LIC Alvão/Marão
title Mortalidad no natural de anfibios en el norte de Portugal: Parque Natural do Alvão y LIC Alvão/Marão
spellingShingle Mortalidad no natural de anfibios en el norte de Portugal: Parque Natural do Alvão y LIC Alvão/Marão
Crespo Cotrina, Nazaret
Ecologia
Portugal
Anfíbios
Mortalidade (atropelamento)
Medidas de mitigação
title_short Mortalidad no natural de anfibios en el norte de Portugal: Parque Natural do Alvão y LIC Alvão/Marão
title_full Mortalidad no natural de anfibios en el norte de Portugal: Parque Natural do Alvão y LIC Alvão/Marão
title_fullStr Mortalidad no natural de anfibios en el norte de Portugal: Parque Natural do Alvão y LIC Alvão/Marão
title_full_unstemmed Mortalidad no natural de anfibios en el norte de Portugal: Parque Natural do Alvão y LIC Alvão/Marão
title_sort Mortalidad no natural de anfibios en el norte de Portugal: Parque Natural do Alvão y LIC Alvão/Marão
author Crespo Cotrina, Nazaret
author_facet Crespo Cotrina, Nazaret
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Crespo Cotrina, Nazaret
dc.subject.por.fl_str_mv Ecologia
Portugal
Anfíbios
Mortalidade (atropelamento)
Medidas de mitigação
topic Ecologia
Portugal
Anfíbios
Mortalidade (atropelamento)
Medidas de mitigação
description As redes rodoviárias são precisas para o desenvolvimento económico e social de um pais contudo, há que ter em conta os numerosos impactos negativos associadas a estas. São um dos agentes antrópicos mais relevantes na fragmentação de habitats, na transformação dos ecossistemas e atuam como um predador inespecífico sobre a fauna. Uma das principais consequências da presença das estradas e auto-estradas são os atropelamentos sofridos pela fauna vertebrada, sendo uma das principais causas da mortalidade não natural. Os anfíbios são o grupo faunístico mais afetado, contribuindo para o declive global observado. Vários estudos, realizados nas redes rodoviárias de Portugal, têm demostrado que existe uma elevada mortalidade não natural dos anfíbios, como é o estudo de Petronilho & Dias (2005) no centro litoral, Ascensão & Mira (2006) no Alto Alentejo ou Matos (2012) no noreste. Em todos eles o sapo-comum (Bufo bufo) é a espécie mais afetada. O presente estudo centrasse em comprovar a ecologia das estradas que pertencem aos municípios de Vila Real e Mondim de Basto, pelo facto de estas atravessarem espaços protegidos como o “Parque Natural do Alvão” e o “Sitio de importância comunitária (SIC) Rede Natura 2000 Alvão/Marão”. O objectivo deste estudo passa por: analisar qual a incidência na mortalidade não natural de anfíbios, analisar qual é a espécie ou espécies mais afetadas, comprovar a existência de pontos negros e na existência destes, realizar propostas de mitigação adequadas e avaliar sua efectividade. Para isto, foram monitorizadas uma série de estradas, municipais e nacionais, no amanhecer e anoitecer, a uma velocidade de 10-20 km/h, se bem que as secções de maior incidência de atropelamentos eram percorridas a pé. O período de recolha de dados compreende dois ciclos anuais, monitorizados sazonalmente embora cada um destes ciclos apresente diferentes intensidades de amostragem. Os exemplares encontrados eram retirados da estrada para deste modo assegurar que não voltariam a ser contabilizados. As espécies mais afetadas foram o sapo-comum (Bufo bufo) seguida da salamandra-de-pintas-amarelas (Salamandra salamandra). O programa SANET versão 4.1 Beta (Okabe, 2013) demonstrou ser o mais adequado para o análise espacial de um fenómeno linear, como é a mortalidade em estrada, identificando os pontos negros. Esta identificação permite conhecer a localização exata onde devem ser implementadas as medidas correctoras e de mitigação. As medidas corretoras aplicadas neste estudo provaram serem eficazes, reduzindo a mortalidade de anfíbios em 80%, num dos pontos negros mais conflituoso.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-07-26T13:59:35Z
2016-07-26T00:00:00Z
2016-07-26
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10348/6285
url http://hdl.handle.net/10348/6285
dc.language.iso.fl_str_mv spa
language spa
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799137104156950528