ADESÃO AO REGIME TERAPÊUTICO PROPOSTO À PESSOA COM HISTÓRIA DE EAM - O PAPEL DO ENFERMEIRO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://repositorio.esenfc.pt/?url=TvUxgQ |
Resumo: | Este estudo subordinado ao tema "Adesão ao regime terapêutico proposto à pessoa com história de EAM - O papel do enfermeiro", é de âmbito não experimental do tipo descritivo exploratório e integra metodologia quantitativa e qualitativa. Para o efeito foram utilizados dois instrumentos de colheita de dados dirigidos a 22 doentes com história de EAM e a 18 enfermeiros que regularmente prestam cuidados a doentes com estas caracteristicas. Os sujeitos participantes foram selecionados por conveniência. Os principais objectivos que delineámos para o presente estudo foram: identificar as estratégias que os enfermeiros utilizam para melhorar os indicadores de adesão ao regime terapêutico proposto às pessoas com história de EAM, conhecer as dificuldades percepcionadas em torno da promoção da adesão ao regime terapêutico e ainda conhecer a percepção das pessoas com história de EAM acerca do papel dos enfermeiros, quanto à tomada de decisão no processo de adesão ao regime terapêutico proposto. O estudo permitiu concluir que a incidência do incumprimento do regime terapêutico é significativa. Os enfermeiros têm a percepção de que se encontram numa posição privilegiada para intervir, são os profissionais que mais tempo e atenção dedicam ao problema e portanto acreditam que o êxito deste processo muito depende da sua persistência e envolvimento. As competências identificadas aos enfermeiros no âmbito do trabalho desenvolvido em torno da adesão ao regime terapêutico foram ao nível da componente: "Diagnóstica", "Pedagógica", "Educativa", "Comunicacional e de Persuasão", "Liderança e Coordenação", de "Visão Holística" e de "Relacionamento Interpessoal". As estratégias implementadas pelos enfermeiros, permitiram identificar seis domínios de intervenção: "Educação para a Saúde", "Envolvimento da Família ou Pessoa Significativa", "Negociação de Objectivos", "Mobilização de Recursos da Comunidade", "Estabelecimento de uma Relação Terapêutica" e ainda "Sinalização e Referenciação dos Casos Problemáticos". Finalmente, a referência a um conjunto de insuficiências ou limitações identificadas ao nível da organização e planeamento da alta, assim como, no que se refere ao seguimento destes doentes ao longo do tempo. |
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