Estudo exploratório sobre a classificação da vinculação atípica: desorganização ou adaptação?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fuertes, Marina
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.14195/1647-8606_52-1_17
Resumo: Bowlby proposed a theory to explain the mother-infant bond. Later, Ainsworth has described three patterns of mother-infant attachment: avoidant (A), secure (B) and ambivalent (C). However, a small amount of infants did not present such patterns of behavior. These infants presented atypical forms of attachment and were described differently by several researchers. The differences among all classification systems of atypical attachment, the D, U-A, A+, C+ and A/C classifications were studied in three samples: (i) without risk conditions (n=61), (ii) with infants prematurely born (n=52), and (iii) with several environmental risk conditions (n=9). The infants (ranging 12 to 18 months old) were observed during Ainsworth’s Strange Situation. Our results suggest that, using the Crittenden’s system (A+, C+, A/C), more infants were excluded from A-B-C classification. Furthermore, our findings suggest that different classifications deriving from different frameworks could be applied to the same cases. Indeed, the major differences between such types of classifications arise mainly from the theoretical background of each system rather than from the procedures themselves. For that reason, it has been difficult to gather all classifications in one unique system.
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spelling Estudo exploratório sobre a classificação da vinculação atípica: desorganização ou adaptação?Attachement atypiqueModèles théoriquesAttachement classificationAtypical AttachmentTheoretical modelsClassificatory systemsVinculação atípicamodelos teóricossistemas de classificaçãoBowlby proposed a theory to explain the mother-infant bond. Later, Ainsworth has described three patterns of mother-infant attachment: avoidant (A), secure (B) and ambivalent (C). However, a small amount of infants did not present such patterns of behavior. These infants presented atypical forms of attachment and were described differently by several researchers. The differences among all classification systems of atypical attachment, the D, U-A, A+, C+ and A/C classifications were studied in three samples: (i) without risk conditions (n=61), (ii) with infants prematurely born (n=52), and (iii) with several environmental risk conditions (n=9). The infants (ranging 12 to 18 months old) were observed during Ainsworth’s Strange Situation. Our results suggest that, using the Crittenden’s system (A+, C+, A/C), more infants were excluded from A-B-C classification. Furthermore, our findings suggest that different classifications deriving from different frameworks could be applied to the same cases. Indeed, the major differences between such types of classifications arise mainly from the theoretical background of each system rather than from the procedures themselves. For that reason, it has been difficult to gather all classifications in one unique system.Les études de l’attachement ont comme dénominateur commun la théorie de l’attachement proposée par Bowlby. Dans cette théorie sont présentés les aspects universels de l’attachement expliqués à la lumière des processus d’évolution phylogénétique et ontogénétique de l’espèce humaine. Ainsworth a cherché à décrire la façon dont les humains se distinguent dans l’activation du système d’attachement et a décrit trois profils : évitant (A), sécurisés (B), ambivalent// résistant (C). Cependant, un petit groupe d’enfants ne s’encadre pas dans cette classification. Dans cet article, nous examinerons les propositions de classification en marge de l’attachement typique (A, B, C), les profils D, U-A, A+, C+ et A/C. Pour cela, nous avons sélectionné trois échantillons : i) sans conditions de risque (n=61), ii) bébés prématurés (n=52), et iii) multirisque (n=9). Les enfants en étude avaient entre 12 et 18 mois et ont été observés en Situation Etrange de Ainsworth. Nous avons vérifié qu’il existe des zones de superposition dans la classification des mêmes cas entre les systèmes étudiés. Le système de classification le plus inclusif est le système A+, C+ et A/C de Crittenden. Les plus grandes divergences entre ces types de classification proviennent du cadre théorique de départ de chaque système et rendent difficile la réunion de ces propositions en un seul modèle de classification.Os estudos da vinculação têm como denominador comum a teoria da vinculação proposta por Bowlby. Nesta teoria são apresentados os aspectos universais da vinculação explicados à luz dos processos de evolução filogenética e ontogenética da espécie humana. Ainsworth procurou descrever a forma como os humanos se distinguem na activação do sistema de vinculação e descreveu o padrão evitante (A), seguro (B) e ambivalente/resistente (C). Contudo, um pequeno grupo de crianças não coube nesta classificação. Neste artigo são examinadas as propostas de classificação à margem da vinculação típica (A, B e C), i.e., o padrão D, U-A, A+, C+ e A/C. Para o efeito, foram seleccionadas três amostras: i) sem condições de risco (n=61), ii) com bebés prematuros (n=52), e iii) multi-risco (n=9). As crianças em estudo tinham entre 12 e 18 meses e foram observadas na Situação Estranha de Ainsworth. Verificámos que existem zonas de sobreposição na classificação dos mesmos casos entre os sistemas estudados. O sistema de classificação mais inclusivo é o sistema de A+, C+ e A/C de Crittenden. As maiores divergências entre estes tipos de classificação resultam do quadro teórico de partida de cada sistema e tornam difícil a reunião destas propostas num único modelo de classificação.Imprensa da Universidade de Coimbra2010-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.14195/1647-8606_52-1_17https://doi.org/10.14195/1647-8606_52-1_17Psychologica; No. 52-I (2010); p. 349-370Psychologica; N.º 52-I (2010); p. 349-3701647-86060871-465710.14195/1647-8606_52-1reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://impactum-journals.uc.pt/psychologica/article/view/1647-8606_52-1_17https://impactum-journals.uc.pt/psychologica/article/view/1647-8606_52-1_17/452Fuertes, Marinainfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-05-31T13:59:04Zoai:impactum-journals.uc.pt:article/1003Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:56:47.231451Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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