Perceção sobrfe AVC dos idosos frequentadores de Associações do concelho de Évora

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sim-Sim, Margarida
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Bule, Maria José, Reis, Gorete, Fernandes, Manuel Agostinho, Casas-Novas, Maria Vitória, Pires, Elsa
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/24897
Resumo: Em Portugal à diminuição da mortalidade por AVC não se associa a diminuição de casos (Programa Nacional para as Doenças cérebro-vasculares, 2017). O Alentejo tem a mais elevada taxa de anos potenciais de vida perdidos por doenças cerebrovasculares (176,3 em 2015) (Instituto Nacional de Estatística, 2017). Objetivos: Analisar a perceção dos idosos sobre AVC; Caracterizar a autoperceção de atuação face a uma vítima de AVC. Método: Estudo quantitativo transversal. Amostra por conveniência, idosos sem défice cognitivo pelo MMS (Morgado, Rocha, Maruta, Guerreiro, & Martins, 2009). Questionário com Escala de autor (Coelho, Freitas, Campos, & Teixeira, 2008) e a Cincinnati Scale, de reconhecimento do AVC (Kothari, Pancioli, Liu, Brott, & Broderick, 1999 Apr). Aprovado pela Comissão de Ética da Universidade de Évora. Resultados: Participaram 161 idosos maioritariamente homens (52.8%). Idade média 77.94 anos (DP=7.24). Verificou-se a coexistência de dois ou mais fatores de risco. A fonte de informação sobre AVC é principalmente a televisão (87.1%), e os amigos (83.3%). O AVC pode prevenir-se (83.9%), mas não pode curar-se (65.6%). No índice de conhecimentos sobre AVC a média foi 18.95 (DP=2.51), com amplitude de 14-25, num máximo de 30 pontos. Sem diferença de acordo com o sexo (U=3187.50; NMas=81.50; NFem=80.44; p=.885). Através de testes Kruskall-Wallis para amostras independentes o nível de conhecimentos não se encontra associado à atuação face à vítima: postura (H(2)=1.234; p=.540), orientação sobre ventilação (H(2)=3.266; p=.195) e pedido de socorro telefónico (H(2)=3.933; p=.140). Conclusões: A prevalência de fatores de risco cardiovascular incrementa a importância do controlo de fatores modificáveis. A capacidade autopercebida de atuação face a uma vítima emerge como área de formação e treino em grupos de risco e instituições com respostas sociais para idosos. Referências: Coelho, R., Freitas, W., Campos, G., & Teixeira, R. (2008). Stroke awareness among cardiovascular disease patients. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 66, 209-212. Instituto Nacional de Estatística. (2017). Causas de morte 2015. Retrieved from Lisboa: https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes&PUBLICACOESpub_boui=277099566&PUBLICACOESmodo=2 Kothari, R. U., Pancioli, A., Liu, T., Brott, T., & Broderick, J. (1999 Apr). Cincinnati Prehospital Stroke Scale: Reproducibility and Validity. Ann Emerg Med., 33 (4), 373-378. http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0196064499702994 doi:http://dx.doi.org/10.1016/S0196-0644(99)70299-4. Morgado, J., Rocha, C. S., Maruta, C., Guerreiro, M., & Martins, I. P. (2009). Novos valores normativos do Mini-Mental State Examination. Sinapse, 29, 9-16. Programa Nacional para as Doenças cérebro-vasculares. (2017). Programa Nacional para as doenças cérebro-cardiovasculares 2017. Lisboa: Direção Geral da Saúde Retrieved from http://www.chlc.min-saude.pt/ResourcesUser/CHL/Sala_imprensa/2017/DGS_PNDCCV_VF.pdf
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