O que correu mal no Médio Oriente?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Maria do Céu
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://www.perspectivasjournal.com/index.php/perspectivas/article/view/417
Resumo: Este trabalho procura refletir sobre as teorias e factos que explicam a situação de declínio do mundo árabe e a forma como, para o cidadão comum, a sua cultura veio a ser associada a fenómenos de violência e de extremismo. De forma involuntária, a região está conotada, no imaginário popular, com certas características pejorativas: fundamentalismo religioso, intolerância das minorias, autoritarismo político, opressão das mulheres e terrorismo. Para quem conhece a história do mundo árabe, o que mais impressiona é o facto de, no espaço de alguns séculos, o mundo árabe ter perdido a sua posição de farol da civilização e de vanguarda do conhecimento. Na Idade Moderna, ele foi resvalando paulatiamente para um estaturo de atraso e de estagnação.
id RCAP_d562a1870da6b9be8e3222d26336a3c8
oai_identifier_str oai:journals.uminho.pt:article/417
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling O que correu mal no Médio Oriente?O que correu mal no Médio Oriente?ArticlesEste trabalho procura refletir sobre as teorias e factos que explicam a situação de declínio do mundo árabe e a forma como, para o cidadão comum, a sua cultura veio a ser associada a fenómenos de violência e de extremismo. De forma involuntária, a região está conotada, no imaginário popular, com certas características pejorativas: fundamentalismo religioso, intolerância das minorias, autoritarismo político, opressão das mulheres e terrorismo. Para quem conhece a história do mundo árabe, o que mais impressiona é o facto de, no espaço de alguns séculos, o mundo árabe ter perdido a sua posição de farol da civilização e de vanguarda do conhecimento. Na Idade Moderna, ele foi resvalando paulatiamente para um estaturo de atraso e de estagnação.This paper seeks to reflect on the theories and facts that explain the declining situation of the Arab world and how, for the average citizen, their culture came to be associated with phenomena of violence and extremism. Involuntarily, the region is connoted in popular imagination with certain pejorative features: religious fundamentalism, minority intolerance, political authoritarianism, women's oppression, and terrorism. For those who know the history of the Arab world, what is most striking is that, within a few centuries, the Arab world has lost its position as the beacon of civilization and the forefront of knowledge. In the Modern Age, it gradually slipped into a stature of backwardness and stagnation. Resumo Este trabalho procura refletir sobre as teorias e factos que explicam a situação de declínio do mundo árabe e a forma como, para o cidadão comum, a sua cultura veio a ser associada a fenómenos de violência e de extremismo. De forma involuntária, a região está conotada, no imaginário popular, com certas características pejorativas: fundamentalismo religioso, intolerância das minorias, autoritarismo político, opressão das mulheres e terrorismo. Para quem conhece a história do mundo árabe, o que mais impressiona é o facto de, no espaço de alguns séculos, o mundo árabe ter perdido a sua posição de farol da civilização e de vanguarda do conhecimento. Na Idade Moderna, ele foi resvalando paulatiamente para um estaturo de atraso e de estagnação.Research Center in Political Science (University of Minho and University of Évora, Portugal)2005-05-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://www.perspectivasjournal.com/index.php/perspectivas/article/view/417por2184-39021646-2157Pinto, Maria do Céuinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-16T16:30:30Zoai:journals.uminho.pt:article/417Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:48:50.863162Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv O que correu mal no Médio Oriente?
O que correu mal no Médio Oriente?
title O que correu mal no Médio Oriente?
spellingShingle O que correu mal no Médio Oriente?
Pinto, Maria do Céu
Articles
title_short O que correu mal no Médio Oriente?
title_full O que correu mal no Médio Oriente?
title_fullStr O que correu mal no Médio Oriente?
title_full_unstemmed O que correu mal no Médio Oriente?
title_sort O que correu mal no Médio Oriente?
author Pinto, Maria do Céu
author_facet Pinto, Maria do Céu
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pinto, Maria do Céu
dc.subject.por.fl_str_mv Articles
topic Articles
description Este trabalho procura refletir sobre as teorias e factos que explicam a situação de declínio do mundo árabe e a forma como, para o cidadão comum, a sua cultura veio a ser associada a fenómenos de violência e de extremismo. De forma involuntária, a região está conotada, no imaginário popular, com certas características pejorativas: fundamentalismo religioso, intolerância das minorias, autoritarismo político, opressão das mulheres e terrorismo. Para quem conhece a história do mundo árabe, o que mais impressiona é o facto de, no espaço de alguns séculos, o mundo árabe ter perdido a sua posição de farol da civilização e de vanguarda do conhecimento. Na Idade Moderna, ele foi resvalando paulatiamente para um estaturo de atraso e de estagnação.
publishDate 2005
dc.date.none.fl_str_mv 2005-05-01T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.perspectivasjournal.com/index.php/perspectivas/article/view/417
url https://www.perspectivasjournal.com/index.php/perspectivas/article/view/417
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 2184-3902
1646-2157
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Research Center in Political Science (University of Minho and University of Évora, Portugal)
publisher.none.fl_str_mv Research Center in Political Science (University of Minho and University of Évora, Portugal)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799130354722799616