Cyber Intelligence. A obtenção de informações a partir de fontes abertas no Ciberespaço
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/8611 |
Resumo: | Na sequência do desenvolvimento de estratégias de segurança e defesa no ciberespaço, surgiu a necessidade de Portugal desenvolver a sua própria Estrutura Nacional de Cibersegurança, de modo a fazer face às exigências internacionais, ao nível económico, político e militar. Desta forma, o Conceito Estratégico de Defesa Nacional, aprovado a 21 de março de 2013,em Conselho de Ministros, confirma a relevância da obtenção de informações no ciberespaço pelo caráter imprevisível, multifacetado e transnacional das novas ameaças e preconiza a edificação, ao nível das Forças Armadas, de uma capacidade de Ciberdefesa. Tendo em consideração o binómio Segurança e Defesa, a condução de operações de gestão de crises no ciberespaço é fortemente influenciada pela forma como é realizada a gestão de informação aberta e como é efetuada a sua utilização (des)cuidada, neste novo domínio de interação de natureza virtual. Assim, é fundamental que exista uma cooperação interinstitucional civil-militar, baseada num ciberespaço livre, aberto e seguro, de forma a garantir uma decisão mais informada e eficaz. O presente trabalho aborda a obtenção de informações através de fontes abertas no ciberespaço, inserindo-se o tratamento deste tema na mudança do paradigma da aplicação/adaptação dos conceitos de Segurança e de Defesa, à Era da Informação. Neste âmbito,procura-se equacionar a recolha de informações e produção do conhecimento situacional sobre as ciberameaças, no contexto da tomada de decisão em situações de gestão de crises, melhorando a resiliência nacional no ciberespaço. Face aos desafios e ameaças emergentes neste novo ambiente de interação global, a Ciberdefesa representa um novo desafio para a Segurança Nacional dos Estados e para a condução eficaz das operações de gestão de crises, reunindo para esse efeito capacidades civis e militares, que devem trabalhar em conjunto para atingir um objetivo comum. O objetivo do presente trabalho está centrado no desenvolvimento de um modelo proactivo e preventivo de informações, capaz de reforçar a capacidade de recolha e análise de informações no ciberespaço e de integrar, em tempo oportuno, a informação obtida na condução das operações de Ciberdefesa. Esta atividade deve, ainda, intercetar e negar as atividades de informações conduzidas por terceiros. |
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Cyber Intelligence. A obtenção de informações a partir de fontes abertas no CiberespaçoCiberespaçoCiberdefesaCibersegurançaDefesaSegurançaInformações de Fontes AbertasGestão de CrisesNa sequência do desenvolvimento de estratégias de segurança e defesa no ciberespaço, surgiu a necessidade de Portugal desenvolver a sua própria Estrutura Nacional de Cibersegurança, de modo a fazer face às exigências internacionais, ao nível económico, político e militar. Desta forma, o Conceito Estratégico de Defesa Nacional, aprovado a 21 de março de 2013,em Conselho de Ministros, confirma a relevância da obtenção de informações no ciberespaço pelo caráter imprevisível, multifacetado e transnacional das novas ameaças e preconiza a edificação, ao nível das Forças Armadas, de uma capacidade de Ciberdefesa. Tendo em consideração o binómio Segurança e Defesa, a condução de operações de gestão de crises no ciberespaço é fortemente influenciada pela forma como é realizada a gestão de informação aberta e como é efetuada a sua utilização (des)cuidada, neste novo domínio de interação de natureza virtual. Assim, é fundamental que exista uma cooperação interinstitucional civil-militar, baseada num ciberespaço livre, aberto e seguro, de forma a garantir uma decisão mais informada e eficaz. O presente trabalho aborda a obtenção de informações através de fontes abertas no ciberespaço, inserindo-se o tratamento deste tema na mudança do paradigma da aplicação/adaptação dos conceitos de Segurança e de Defesa, à Era da Informação. Neste âmbito,procura-se equacionar a recolha de informações e produção do conhecimento situacional sobre as ciberameaças, no contexto da tomada de decisão em situações de gestão de crises, melhorando a resiliência nacional no ciberespaço. Face aos desafios e ameaças emergentes neste novo ambiente de interação global, a Ciberdefesa representa um novo desafio para a Segurança Nacional dos Estados e para a condução eficaz das operações de gestão de crises, reunindo para esse efeito capacidades civis e militares, que devem trabalhar em conjunto para atingir um objetivo comum. O objetivo do presente trabalho está centrado no desenvolvimento de um modelo proactivo e preventivo de informações, capaz de reforçar a capacidade de recolha e análise de informações no ciberespaço e de integrar, em tempo oportuno, a informação obtida na condução das operações de Ciberdefesa. Esta atividade deve, ainda, intercetar e negar as atividades de informações conduzidas por terceiros.Abstract Along with the development of national cyber security and cyber defence strategies, Portugal felt the urgency to develop it’s own National Cyber Security Structure in order to face international demands on economic, political and military levels. The National Strategic Defence Concept, approved on March 21st 2013 by the cabinet council, emphasizes the Cyber Intelligence relevance regarding the new threats, as they are unpredictable and transnational, advocating the creation of cyber defence capabilities by the Armed Forces. Considering Security and Defence binomial, the cyber crisis management operations are strongly influenced by the way open source information is processed and how is (un)carefully used in this new domain of interaction of virtual nature. So it is of the upmost importance that civil-military inter-institutional cooperation thrives based on an open, free and safe cyberspace, in order to insure an informed and effective decision-making. This paper addresses the open source intelligence gathering through cyberspace, by inserting the treatment of this theme in the changing paradigm of the security and defence concepts application/adaptation, to the Information Age. In this perspective, consider collecting information and situational awareness production about the cyber threats in the context of decision making in crisis management situations, improving the national resilience in cyberspace. Facing the challenges and emerging threats in this new environment of global interaction, Cyber defence represents a new challenge for homeland security and for the effective crisis management operations, gathering civil and military skills that should work together to attain a common goal. This paper is focused on the development of a proactive and preventive Cyber Intelligence Model, capable of reinforcing the Cyber Intelligence collect and analysis capabilities and integrate them, on time, in the Cyber defence operations. This activity should also be able to intercept and deny the information conducted by others.Academia Militar. Direção de EnsinoRepositório ComumFrias, Óscar2015-05-13T14:17:56Z2013-01-01T00:00:00Z2013-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/8611porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-21T08:55:33Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/8611Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:54:06.266820Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Na sequência do desenvolvimento de estratégias de segurança e defesa no ciberespaço, surgiu a necessidade de Portugal desenvolver a sua própria Estrutura Nacional de Cibersegurança, de modo a fazer face às exigências internacionais, ao nível económico, político e militar. Desta forma, o Conceito Estratégico de Defesa Nacional, aprovado a 21 de março de 2013,em Conselho de Ministros, confirma a relevância da obtenção de informações no ciberespaço pelo caráter imprevisível, multifacetado e transnacional das novas ameaças e preconiza a edificação, ao nível das Forças Armadas, de uma capacidade de Ciberdefesa. Tendo em consideração o binómio Segurança e Defesa, a condução de operações de gestão de crises no ciberespaço é fortemente influenciada pela forma como é realizada a gestão de informação aberta e como é efetuada a sua utilização (des)cuidada, neste novo domínio de interação de natureza virtual. Assim, é fundamental que exista uma cooperação interinstitucional civil-militar, baseada num ciberespaço livre, aberto e seguro, de forma a garantir uma decisão mais informada e eficaz. O presente trabalho aborda a obtenção de informações através de fontes abertas no ciberespaço, inserindo-se o tratamento deste tema na mudança do paradigma da aplicação/adaptação dos conceitos de Segurança e de Defesa, à Era da Informação. Neste âmbito,procura-se equacionar a recolha de informações e produção do conhecimento situacional sobre as ciberameaças, no contexto da tomada de decisão em situações de gestão de crises, melhorando a resiliência nacional no ciberespaço. Face aos desafios e ameaças emergentes neste novo ambiente de interação global, a Ciberdefesa representa um novo desafio para a Segurança Nacional dos Estados e para a condução eficaz das operações de gestão de crises, reunindo para esse efeito capacidades civis e militares, que devem trabalhar em conjunto para atingir um objetivo comum. O objetivo do presente trabalho está centrado no desenvolvimento de um modelo proactivo e preventivo de informações, capaz de reforçar a capacidade de recolha e análise de informações no ciberespaço e de integrar, em tempo oportuno, a informação obtida na condução das operações de Ciberdefesa. Esta atividade deve, ainda, intercetar e negar as atividades de informações conduzidas por terceiros. |
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