Juízo moral : do realismo à subjectividade
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/1527 |
Resumo: | Muitos têm sido os trabalhos realizados sobre a moral e muitas são as questões que se colocam em redor deste tema. São muitos os trabalhos apresentados sobre este tema, contudo, com o passar dos anos, existem sempre dúvidas sobre a actualidade das velhas pesquisas. Este trabalho teve como objectivo principal perceber o momento em que as crianças passam da moral heterónoma para a moral autónoma, bem como da responsabilidade objectiva para a subjectiva, com respeito à mentira. Desta forma, foi feita uma entrevista às crianças do 1º Ciclo, com idades compreendidas entre os 6 e os 9 anos sobre o que era a mentira, de seguida foram apresentadas dois grupos de histórias piagetinianas e por fim realizaram-se as provas de conservação da massa e do liquido. Com isto, tentou-se perceber de que forma estas crianças definem a mentira e se as suas respostas se adequam à moral heterónoma ou autónoma, bem como se as respostas têm algo que ver com as fases de conservação e reversibilidade. Escolhemos crianças que frequentam o 1º Ciclo do Ensino Básico e inquirimos junto dos alunos do 1º ao 4º ano, três meninos e três meninas, qual a sua opinião sobre o que é a mentira. Quisemos igualmente verificar qual a relação entre a objectividade e a subjectividade e a aquisição das conservações, para depois indagarmos se a passagem da moral heterónoma para a moral autónoma estava relacionada com as provas de conservação. Ao analisar os dados que foram obtidos junto das crianças de 1º Ciclo, pode-se comprovar que as crianças de 6 e 7 anos estão na moral heterónoma, e que estas também não têm ainda consolidada a ideia de conservação; aos 8 e 9 anos, as crianças encontram-se já na moral autónoma, apresentando também conquistada a ideia de conservação. |
id |
RCAP_d5f29e4630d60502e55c91860292be44 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:recil.ensinolusofona.pt:10437/1527 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Juízo moral : do realismo à subjectividadeMORALCRIANÇASMESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃOEDUCAÇÃOENSINO BÁSICO 1º CICLOCHILDRENMORALITYEDUCATIONPRIMARY EDUCATIONMuitos têm sido os trabalhos realizados sobre a moral e muitas são as questões que se colocam em redor deste tema. São muitos os trabalhos apresentados sobre este tema, contudo, com o passar dos anos, existem sempre dúvidas sobre a actualidade das velhas pesquisas. Este trabalho teve como objectivo principal perceber o momento em que as crianças passam da moral heterónoma para a moral autónoma, bem como da responsabilidade objectiva para a subjectiva, com respeito à mentira. Desta forma, foi feita uma entrevista às crianças do 1º Ciclo, com idades compreendidas entre os 6 e os 9 anos sobre o que era a mentira, de seguida foram apresentadas dois grupos de histórias piagetinianas e por fim realizaram-se as provas de conservação da massa e do liquido. Com isto, tentou-se perceber de que forma estas crianças definem a mentira e se as suas respostas se adequam à moral heterónoma ou autónoma, bem como se as respostas têm algo que ver com as fases de conservação e reversibilidade. Escolhemos crianças que frequentam o 1º Ciclo do Ensino Básico e inquirimos junto dos alunos do 1º ao 4º ano, três meninos e três meninas, qual a sua opinião sobre o que é a mentira. Quisemos igualmente verificar qual a relação entre a objectividade e a subjectividade e a aquisição das conservações, para depois indagarmos se a passagem da moral heterónoma para a moral autónoma estava relacionada com as provas de conservação. Ao analisar os dados que foram obtidos junto das crianças de 1º Ciclo, pode-se comprovar que as crianças de 6 e 7 anos estão na moral heterónoma, e que estas também não têm ainda consolidada a ideia de conservação; aos 8 e 9 anos, as crianças encontram-se já na moral autónoma, apresentando também conquistada a ideia de conservação.There are many studies carried through on the moral and many are the questions aroused around this subject. The studies presented on this subject are many, however, with passing of the years, doubts always exist on the actuality of the old research conducted by Piaget. This study had as main objective to perceive the moment when the children pass of the heteronomy for the autonomous moral, as well as from the objective responsibility for the subjective one, with respect to the lie. To accomplish the objectives we made an interview to the children of 1st Cycle of schooling with ages between the 6 and the 9 years old on what they understand as lie, followed by two groups of piagetiians histories and finally we applied the tests of the liquid and mass conservation. We tried to perceive the way these children define the lie and if their answers adjust to the age of heteronomy or autonomous moral defined by Piaget, as well as if the answers have some connection with the phases of conservation and reversibility. We choose children who are in the 1st Cycle of Basic Schooling and inquired students from the 1 st to 4 th year, three boys and three girls, of each year, about their opinion on what is lie. We also wanted to verify if there is a relation between the objectivity and the subjectivity and the acquisition of the conservations, to later inquire if the transition of the moral heteronomy for the autonomous moral was related with the tests of conservation. When analyzing the data that had been gotten next to the children of 1st Cycle, there is evidence that the children of 6 and 7 years are in the moral heteronymous, and that these students have not also still consolidated the conservation idea; at the 8 and 9 years age, the children are already in the autonomous moral, and also presenting the conservation idea.2012-01-11T18:36:56Z2011-01-01T00:00:00Z2011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/1527porCarvalho, Sónia Isabel Branco da Luzinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:05:50Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/1527Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:13:31.750419Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Juízo moral : do realismo à subjectividade |
title |
Juízo moral : do realismo à subjectividade |
spellingShingle |
Juízo moral : do realismo à subjectividade Carvalho, Sónia Isabel Branco da Luz MORAL CRIANÇAS MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO ENSINO BÁSICO 1º CICLO CHILDREN MORALITY EDUCATION PRIMARY EDUCATION |
title_short |
Juízo moral : do realismo à subjectividade |
title_full |
Juízo moral : do realismo à subjectividade |
title_fullStr |
Juízo moral : do realismo à subjectividade |
title_full_unstemmed |
Juízo moral : do realismo à subjectividade |
title_sort |
Juízo moral : do realismo à subjectividade |
author |
Carvalho, Sónia Isabel Branco da Luz |
author_facet |
Carvalho, Sónia Isabel Branco da Luz |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Carvalho, Sónia Isabel Branco da Luz |
dc.subject.por.fl_str_mv |
MORAL CRIANÇAS MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO ENSINO BÁSICO 1º CICLO CHILDREN MORALITY EDUCATION PRIMARY EDUCATION |
topic |
MORAL CRIANÇAS MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO ENSINO BÁSICO 1º CICLO CHILDREN MORALITY EDUCATION PRIMARY EDUCATION |
description |
Muitos têm sido os trabalhos realizados sobre a moral e muitas são as questões que se colocam em redor deste tema. São muitos os trabalhos apresentados sobre este tema, contudo, com o passar dos anos, existem sempre dúvidas sobre a actualidade das velhas pesquisas. Este trabalho teve como objectivo principal perceber o momento em que as crianças passam da moral heterónoma para a moral autónoma, bem como da responsabilidade objectiva para a subjectiva, com respeito à mentira. Desta forma, foi feita uma entrevista às crianças do 1º Ciclo, com idades compreendidas entre os 6 e os 9 anos sobre o que era a mentira, de seguida foram apresentadas dois grupos de histórias piagetinianas e por fim realizaram-se as provas de conservação da massa e do liquido. Com isto, tentou-se perceber de que forma estas crianças definem a mentira e se as suas respostas se adequam à moral heterónoma ou autónoma, bem como se as respostas têm algo que ver com as fases de conservação e reversibilidade. Escolhemos crianças que frequentam o 1º Ciclo do Ensino Básico e inquirimos junto dos alunos do 1º ao 4º ano, três meninos e três meninas, qual a sua opinião sobre o que é a mentira. Quisemos igualmente verificar qual a relação entre a objectividade e a subjectividade e a aquisição das conservações, para depois indagarmos se a passagem da moral heterónoma para a moral autónoma estava relacionada com as provas de conservação. Ao analisar os dados que foram obtidos junto das crianças de 1º Ciclo, pode-se comprovar que as crianças de 6 e 7 anos estão na moral heterónoma, e que estas também não têm ainda consolidada a ideia de conservação; aos 8 e 9 anos, as crianças encontram-se já na moral autónoma, apresentando também conquistada a ideia de conservação. |
publishDate |
2011 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2011-01-01T00:00:00Z 2011 2012-01-11T18:36:56Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10437/1527 |
url |
http://hdl.handle.net/10437/1527 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799131232330579968 |