Produtividade, qualidade e composição de sementes de soja armazenadas em função de doses de boro em diferentes estágios fenológicos

• Autor(a) principal: Campos,Thiago Souza
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Sousa,Westefann dos Santos, Rossetti,Cristina, Souza,Ane Gabriele Vaz, Faria,Layanara Oliveira, Cintra,Pedro Henrique Nascimento, Melo,Osmanny Francisco Pereira de, Rodrigues,Daniele Brandstetter, Benett,Cleiton Gredson Sabin, Benett,Katiane Santiago Silva, Tunes,Lilian Vanussa Madruga de, Miguel,Pablo
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2021000100071
• topic: Glycine max; Micronutriente; Qualidade Fisiológica; Armazenamento; Semente

Resumo A soja é uma das culturas de maior impacto no abastecimento global de alimentos, por isso é importante estudar os fatores relevantes que afetam sua produção e até mesmo o desenvolvimento de suas sementes no campo. Os macro e micronutrientes são importantes, especificadamente em relação à soja, o boro é extremamente importante para a fixação biológica do nitrogênio, participando dos processos fisiológicos de formação das sementes. No entanto, o nutriente não é muito móvel nas plantas, sendo assim alguns autores recomendam a pulverização foliar para melhorar a produtividade e a qualidade das sementes. A dosagem e o momento das aplicações são fatores importantes nas decisões internas relacionadas à produção e ao manejo da safra. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de tempos e doses de aplicação de boro no solo sobre a qualidade da soja, e sua influência nas características fisiológicas após o armazenamento. Dois experimentos foram conduzidos um na Universidade Estadual de Goiás e outro na Universidade Federal de Pelotas. A primeira fase foi em campo, conduzida em blocos casualizados em esquema fatorial 5 x 6, com cinco estágios (V0, V3, V6, V9 e R1) de aplicação de boro e seis diferentes doses (0, 1, 2, 3, 4 e 5 kg ha-1) dela, quatro repetições, foram avaliandos o teor de boro nas folhas, o índice de clorofila e a produtividade de sementes em kg ha-1. A segunda fase foi elaborada em laboratório com o objetivo de avaliar a qualidade fisiológica e titulação de nutrientes das sementes após 6 meses de armazenamento, em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 5 x 6 com quatro repetições, como no campo com 5 estágios e 6 doses. As variáveis ​​analisadas foram: germinação, comprimento da raiz, comprimento da parte aérea, índice de taxa de crescimento, razão de desenvolvimento da raiz, razão de desenvolvimento da parte aérea e concentração de fósforo, nitrogênio, potássio e boro. O estádio reprodutivo apresentou as melhores médias para as variáveis ​​de qualidade das sementes e concentração dos nutriente na semente, enquanto que para as doses, os níveis intermediários apresentaram resultados positivos para a maioria dos testes utilizados no estudo. No entanto, não há justificativa para a fertilização com boro para manter a qualidade das sementes armazenadas.