Saúde e bem-estar em psicólogos brasileiros: o papel da atividade profissional
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10284/8198 |
Resumo: | Desde o período da Grécia Antiga, a humanidade buscou compreender acerca das noções de felicidade, tendo como base as visões hedónicas e eudaimónicas para o conceito. Com o avanço das teorias sobre felicidade, observou-se uma divisão e a proposição dos conceitos de bem-estar subjetivo, bem-estar psicológico e bem-estar social, atualmente alguns dos temas mais pesquisados em Psicologia Positiva. Tão antigo quanto a discussão em torno da felicidade, tem-se o estudo do trabalho, seu papel na sociedade e nas formas de produzir. Dentro deste campo o interesse na saúde do trabalhador vem obtendo relevante espaço nas pesquisas acadêmicas. Desse modo, é estabelecida a importância da compreensão de fatores que possam ser nocivos para a saúde do trabalhador, como o burnout. Pesquisas apontam que a prevalência do burnout em profissionais da psicologia se constitui em um problema real e uma ameaça para o funcionamento ideal do sistema de saúde. Deste modo, o presente trabalho tem como objetivo realizar uma análise acerca da atuação de profissionais de psicologia e caracterizar os níveis de saúde e de bem-estar. Foram utilizadas a Escala de Estresse no Trabalho (EET), a Escala Continuum de Saúde Mental (MHC-SF), a Escala de Satisfação com a Vida (ESV) e o Índice De Saúde Mental (ISM-5). A amostra contou com 178 profissionais brasileiros de psicologia que se encontram inseridos no mercado de trabalho e regulares junto ao Conselho Federal de Psicologia. Os resultados corroboram com outras pesquisas realizadas sobre o tema, encontrando diferenças nos índices de estresse entre os géneros, como também relações positivas entre bem-estar, saúde mental e autonomia no trabalho. |
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