Relação entre independência funcional, memória subjetiva e tomada de decisão em idosos institucionalizados e não institucionalizados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/17235 |
Resumo: | O presente estudo pretendeu avaliar até que ponto existe uma interdependência entre dependência funcional, memória subjetiva e tomada de decisão na população idosa. O tema em apreço reveste-se de extrema importância devido ao crescente envelhecimento da população, principalmente numa fase de decadência em que existe dependência funcional, ausência de memória e perca de autonomia na tomada de decisão. Foi com base nesta problemática que se ambicionou avaliar a relação entre estas três variáveis. O estudo incidiu sobre uma amostra de 104 utentes idosos da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso (Lar S. José e Serviço de Apoio Domiciliário), sendo que, para o efeito realizou-se um questionário sociodemográfico para caracterizar a amostra, assim como se procedeu à aplicação das escalas Índice de Barthel (IB) (Mahoney & Barthel, 1965; versão portuguesa adaptada por Sequeira, 2007; 2010) e Escala de Queixas Subjetivas de Memória (QSM) (Schmand et al., 1996; versão portuguesa adaptada por Ginó et al., 2001) e ainda uma tarefa específica para Tomada de Decisão (Dror et al., 1998). Os resultados obtidos apontam para a existência de uma relação entre as três variáveis em estudo, sendo que, quanto maior a independência funcional, melhor é a memória subjetiva e maior é a rapidez na tomada de decisão. Verificou-se também que os idosos institucionalizados apresentam menor independência funcional, menor memória subjetiva e menor rapidez na tomada de decisão do que os idosos não institucionalizados. Quanto ao nível de escolaridade, não se verificaram diferenças estatisticamente significativas em relação à independência funcional e memória subjetiva, sendo que existem diferenças na rapidez de tomada de decisão. Por fim, não se verificaram diferenças estatisticamente significativas entre os géneros relativamente à memória subjetiva e rapidez na tomada de decisão, existindo apenas diferenças no que concerne à independência funcional. |
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Relação entre independência funcional, memória subjetiva e tomada de decisão em idosos institucionalizados e não institucionalizadosIndependência funcionalMemória subjetivaTomada de decisãoFunctional independenceSubjective memoryDecision makingDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::PsicologiaDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da SaúdeO presente estudo pretendeu avaliar até que ponto existe uma interdependência entre dependência funcional, memória subjetiva e tomada de decisão na população idosa. O tema em apreço reveste-se de extrema importância devido ao crescente envelhecimento da população, principalmente numa fase de decadência em que existe dependência funcional, ausência de memória e perca de autonomia na tomada de decisão. Foi com base nesta problemática que se ambicionou avaliar a relação entre estas três variáveis. O estudo incidiu sobre uma amostra de 104 utentes idosos da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso (Lar S. José e Serviço de Apoio Domiciliário), sendo que, para o efeito realizou-se um questionário sociodemográfico para caracterizar a amostra, assim como se procedeu à aplicação das escalas Índice de Barthel (IB) (Mahoney & Barthel, 1965; versão portuguesa adaptada por Sequeira, 2007; 2010) e Escala de Queixas Subjetivas de Memória (QSM) (Schmand et al., 1996; versão portuguesa adaptada por Ginó et al., 2001) e ainda uma tarefa específica para Tomada de Decisão (Dror et al., 1998). Os resultados obtidos apontam para a existência de uma relação entre as três variáveis em estudo, sendo que, quanto maior a independência funcional, melhor é a memória subjetiva e maior é a rapidez na tomada de decisão. Verificou-se também que os idosos institucionalizados apresentam menor independência funcional, menor memória subjetiva e menor rapidez na tomada de decisão do que os idosos não institucionalizados. Quanto ao nível de escolaridade, não se verificaram diferenças estatisticamente significativas em relação à independência funcional e memória subjetiva, sendo que existem diferenças na rapidez de tomada de decisão. Por fim, não se verificaram diferenças estatisticamente significativas entre os géneros relativamente à memória subjetiva e rapidez na tomada de decisão, existindo apenas diferenças no que concerne à independência funcional.The following study was conceived with the purpose of evaluate the extent to which there is interdependence between functional dependency, subjective memory and decision making in the elderly population. The topic at hand is of extreme importance due to the increasing aging population, especially in a period of decadence in which there is functional dependence, lack of memory and loss of autonomy in decision making. Based on this issue, we were committed to evaluate the relationship between these three variables. The study focused on a sample of 104 elderly hosted at the Lar de S. José and Nursing Home of the Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso. For this purpose, a sociodemographic questionnaire was undertaken to characterize the sample. Simultaneously, we used the Barthel Index (BI) (Mahoney & Barthel, 1965; portuguese version adapted by Sequeira, 2007; 2010) and the Subjective Memory Complaints Scale (QSM) (Schmand et al., 1996; Portuguese version adapted by Ginó et al., 2001) and a specific task for Decision Making (Dror et al., 1998). The results point to the existence of a relationship between the variables in study. We verified that higher functional independence is related to better subjective memory and faster decision making. We was also found that the institutionalized elderly have less functional independence, less subjective memory and less speed in decision making than non-institutionalized elderly. Regarding level of education, there were no statistically significant differences in relation to functional independence and subjective memory, but there are differences in the speed of decision making. Finally, there were no statistically significant gender differences regarding subjective memory and speed in decision making, existing only differences regarding functional independence.Costa, Eleonora Cunha VeigaFerreira, Domingos Júlio Gomes AlvesVeritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaPereira, Márcia da Conceição Moreira2015-04-20T08:50:14Z2015-03-3120142015-03-31T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/17235TID:201677563porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-23T01:39:29Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/17235Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:14:26.595930Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O presente estudo pretendeu avaliar até que ponto existe uma interdependência entre dependência funcional, memória subjetiva e tomada de decisão na população idosa. O tema em apreço reveste-se de extrema importância devido ao crescente envelhecimento da população, principalmente numa fase de decadência em que existe dependência funcional, ausência de memória e perca de autonomia na tomada de decisão. Foi com base nesta problemática que se ambicionou avaliar a relação entre estas três variáveis. O estudo incidiu sobre uma amostra de 104 utentes idosos da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso (Lar S. José e Serviço de Apoio Domiciliário), sendo que, para o efeito realizou-se um questionário sociodemográfico para caracterizar a amostra, assim como se procedeu à aplicação das escalas Índice de Barthel (IB) (Mahoney & Barthel, 1965; versão portuguesa adaptada por Sequeira, 2007; 2010) e Escala de Queixas Subjetivas de Memória (QSM) (Schmand et al., 1996; versão portuguesa adaptada por Ginó et al., 2001) e ainda uma tarefa específica para Tomada de Decisão (Dror et al., 1998). Os resultados obtidos apontam para a existência de uma relação entre as três variáveis em estudo, sendo que, quanto maior a independência funcional, melhor é a memória subjetiva e maior é a rapidez na tomada de decisão. Verificou-se também que os idosos institucionalizados apresentam menor independência funcional, menor memória subjetiva e menor rapidez na tomada de decisão do que os idosos não institucionalizados. Quanto ao nível de escolaridade, não se verificaram diferenças estatisticamente significativas em relação à independência funcional e memória subjetiva, sendo que existem diferenças na rapidez de tomada de decisão. Por fim, não se verificaram diferenças estatisticamente significativas entre os géneros relativamente à memória subjetiva e rapidez na tomada de decisão, existindo apenas diferenças no que concerne à independência funcional. |
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