Ajustamento psicológico e ajustamento global após rutura conjugal: análise exploratória de mediadores
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11328/3156 |
Resumo: | O presente estudo examinou correlatos e mediadores do ajustamento global e do ajustamento psicológico após a experiência de rutura conjugal. Pretendeu também examinar possíveis diferenças entre sexos relativamente ao ajustamento dos indivíduos no referido período. Participaram neste estudo 122 participantes de ambos os sexos, que experienciaram pelo menos uma rutura conjugal, com idades compreendidas entre os 25 e os 65 anos. O método de amostragem foi não-probabilístico através de uma amostragem “bola de neve” (snowball). Os resultados estão em consonância com os estudos anteriores que mostram que as mulheres reportam níveis mais elevados de sintomatologia depressiva e ansiosa e stress do que os homens e que estes apresentam níveis mais elevados de qualidade de vida. Os resultados salientam também a importância do papel da vinculação ansiedade e confiança nos outros, ruminação e evitamento experiencial no ajustamento psicológico e global dos indivíduos em circunstâncias desafiantes, como poderá ser a rutura conjugal. A ruminação apresenta um efeito indireto na relação entre a vinculação ansiedade e confiança nos outros e a sintomatologia de stress, ansiedade e depressão, satisfação com a vida e qualidade de vida. O ajustamento é multideterminado e depende em grande parte da influência do modelo interno de vinculação do sujeito, onde sujeitos com uma vinculação ansiosa e que tendem a confiar menos nos outros parecem apresentar uma menor perceção de qualidade de vida, e, simultaneamente maior perceção de sintomatologia depressiva e ansiosa e stress quando se envolvem num estilo cognitivo de ruminação e no evitamento experiencial. |
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