Preparação e caracterização de partículas de quitosano e seu derivado para libertação de fármacos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/20137 |
Resumo: | As terapias que existem hoje em dia para o tratamento do cancro não são totalmente eficazes pois provocam a destruição das células cancerígenas e das células saudáveis, levando a um défice no sistema imunitário do doente o que aumenta o risco de desenvolver infeções virais ou bacteriológicas. Para além disso esta doença acarreta elevados custos tanto para os doentes como para as instituições médicas devido à sua elevada incidência. Por isso, é necessário encontrar soluções e desenvolver novas técnicas mais eficazes para combater esta doença. Uma dessas técnicas consiste na libertação controlada de fármacos utilizando nanopartículas, sendo este o foco deste trabalho. Foram produzidas partículas de quitosano a partir de quatro métodos diferentes; gelificação ionotrópica, água em óleo, método micelar inverso e precipitação. Foram utilizados diferentes tipos de polímero: quitosano com 470 kDa, 33 kDa e hidroxipropil quitosano. Para testar a eficácia destas partículas como veículos para libertação controlada de fármacos foi utilizada a doxorrubicina (DOX), um dos fármacos mais utilizados em quimioterapia que tem como principal consequência a cardiotoxicidade. O fármaco foi encapsulado nas partículas poliméricas produzidas pelos diferentes métodos e o seu perfil de libertação foi avaliado a pH 7,4 e a temperatura fisiológica. Para fazer a análise dos perfis de libertação procedeu-se à utilização de modelos matemáticos. As principais conclusões deste trabalho foram que o método que permite obter partículas de menor dimensão é o de gelificação ionotrópica e que as partículas obtidas com CS despolimerizado apresentam uma maior homogeneidade de tamanhos. Observou-se que a libertação de DOX é mais eficiente para as partículas obtidas por gelificação ionotrópica. Verificou-se ainda que os modelos que melhor definem os perfis de libertação são o de Kormeyer-Peppas e o de Weibull e que a libertação de DOX deu-se maioritariamente por difusão de Fick, independentemente do polímero usado ou do método de produção das partículas. |
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Preparação e caracterização de partículas de quitosano e seu derivado para libertação de fármacosDoxorrubicinaHidroxipropil quitosanoModelos matemáticosNanopartículas de quitosanoSistemas de libertação de fármacosDomínio/Área Científica::Engenharia e Tecnologia::Outras Engenharias e TecnologiasAs terapias que existem hoje em dia para o tratamento do cancro não são totalmente eficazes pois provocam a destruição das células cancerígenas e das células saudáveis, levando a um défice no sistema imunitário do doente o que aumenta o risco de desenvolver infeções virais ou bacteriológicas. Para além disso esta doença acarreta elevados custos tanto para os doentes como para as instituições médicas devido à sua elevada incidência. Por isso, é necessário encontrar soluções e desenvolver novas técnicas mais eficazes para combater esta doença. Uma dessas técnicas consiste na libertação controlada de fármacos utilizando nanopartículas, sendo este o foco deste trabalho. Foram produzidas partículas de quitosano a partir de quatro métodos diferentes; gelificação ionotrópica, água em óleo, método micelar inverso e precipitação. Foram utilizados diferentes tipos de polímero: quitosano com 470 kDa, 33 kDa e hidroxipropil quitosano. Para testar a eficácia destas partículas como veículos para libertação controlada de fármacos foi utilizada a doxorrubicina (DOX), um dos fármacos mais utilizados em quimioterapia que tem como principal consequência a cardiotoxicidade. O fármaco foi encapsulado nas partículas poliméricas produzidas pelos diferentes métodos e o seu perfil de libertação foi avaliado a pH 7,4 e a temperatura fisiológica. Para fazer a análise dos perfis de libertação procedeu-se à utilização de modelos matemáticos. As principais conclusões deste trabalho foram que o método que permite obter partículas de menor dimensão é o de gelificação ionotrópica e que as partículas obtidas com CS despolimerizado apresentam uma maior homogeneidade de tamanhos. Observou-se que a libertação de DOX é mais eficiente para as partículas obtidas por gelificação ionotrópica. Verificou-se ainda que os modelos que melhor definem os perfis de libertação são o de Kormeyer-Peppas e o de Weibull e que a libertação de DOX deu-se maioritariamente por difusão de Fick, independentemente do polímero usado ou do método de produção das partículas.Borges, JoãoSoares, PaulaRUNPaço, Ana Luísa Duarte do2017-02-24T11:07:59Z2016-092017-022016-09-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/20137porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T04:03:24Zoai:run.unl.pt:10362/20137Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:25:59.852538Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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