Remoção de Hg(II) com materiais zeolíticos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/21248 |
Resumo: | A água é um recurso imprescindível à sobrevivência dos organismos vivos, razão pela qual é importante garantir a sua preservação e o seu tratamento após utilização. De entre os contaminantes relevantes que devem ser removidos das águas, salienta-se o mercúrio que é um metal potencialmente tóxico, uma vez que possui a capacidade de se acumular nos tecidos dos organismos vivos. Neste trabalho estudou-se a capacidade de remoção de mercúrio utilizando dois materiais sintéticos denominados de AM-11 (Aveiro-Manchester nº 11) e AM-14 (Aveiro-Manchester nº 14). Estes materiais foram sintetizados no Laboratório CICECO da Universidade de Aveiro. Com o objetivo de estudar o equilíbrio e a cinética de remoção de mercúrio, realizaram-se experiências em descontínuo com agitação, pH 6 e temperatura ambiente, colocando-se um volume fixo de solução com concentração inicial de mercúrio de aproximadamente 1000 μg/L em contacto com diferentes massas de AM-11 (1,0 – 14,0 mg ) e AM-14 (2,0 - 12,0 mg) até se atingir o equilíbrio. O AM-14 mostrou ser o sorvente mais eficaz, por atingir uma maior remoção de mercúrio para a mesma massa de material. No caso do AM-11 observou-se que o equilíbrio correspondente a uma capacidade de 169 μg/mg. Os resultados obtidos foram modelados para obter informação sobre o equilíbrio e a cinética destes sistema. A isotérmica de Langmuir descreveu melhor o equilíbrio para o AM-11 (AARD = 3,88%), enquanto que os dados referentes ao AM-14 também foram melhor ajustados pela equação de Langmuir (AARD = 5,00 %). O modelo cinético de pseudo segunda ordem correlaciona melhor as curvas de remoção, obtendo-se um erro médio de 10,8 e 10,1% para 6,5 e 14,0 mg de AM-11, e 16,8 e 20,4% para 3,5 e 6,5 mg de AM-14. |
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A água é um recurso imprescindível à sobrevivência dos organismos vivos, razão pela qual é importante garantir a sua preservação e o seu tratamento após utilização. De entre os contaminantes relevantes que devem ser removidos das águas, salienta-se o mercúrio que é um metal potencialmente tóxico, uma vez que possui a capacidade de se acumular nos tecidos dos organismos vivos. Neste trabalho estudou-se a capacidade de remoção de mercúrio utilizando dois materiais sintéticos denominados de AM-11 (Aveiro-Manchester nº 11) e AM-14 (Aveiro-Manchester nº 14). Estes materiais foram sintetizados no Laboratório CICECO da Universidade de Aveiro. Com o objetivo de estudar o equilíbrio e a cinética de remoção de mercúrio, realizaram-se experiências em descontínuo com agitação, pH 6 e temperatura ambiente, colocando-se um volume fixo de solução com concentração inicial de mercúrio de aproximadamente 1000 μg/L em contacto com diferentes massas de AM-11 (1,0 – 14,0 mg ) e AM-14 (2,0 - 12,0 mg) até se atingir o equilíbrio. O AM-14 mostrou ser o sorvente mais eficaz, por atingir uma maior remoção de mercúrio para a mesma massa de material. No caso do AM-11 observou-se que o equilíbrio correspondente a uma capacidade de 169 μg/mg. Os resultados obtidos foram modelados para obter informação sobre o equilíbrio e a cinética destes sistema. A isotérmica de Langmuir descreveu melhor o equilíbrio para o AM-11 (AARD = 3,88%), enquanto que os dados referentes ao AM-14 também foram melhor ajustados pela equação de Langmuir (AARD = 5,00 %). O modelo cinético de pseudo segunda ordem correlaciona melhor as curvas de remoção, obtendo-se um erro médio de 10,8 e 10,1% para 6,5 e 14,0 mg de AM-11, e 16,8 e 20,4% para 3,5 e 6,5 mg de AM-14. |
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