O turismo cultural e a problemática da capacidade de carga do património: Estudo da dimensão social do caso da Sé do Porto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, Raquel Sousa
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/15587
Resumo: O turismo, no geral, tem um forte impacto podendo resultar em grande quantidade de benefícios para as comunidades locais e, portanto, poder constituir-se como fator de desenvolvimento. Segundo Ceballos-Lascuráin (1996), conhecer e compreender os impactos ambientais que o turismo cultural e o turismo natureza poderão ter sobre os recursos existentes, são pré-requisitos fundamentais para definir a capacidade de carga turística de um local. Assim, conhecer os limites do local para o desenvolvimento do turismo, permite antecipar os níveis de saturação dos locais turísticos e aplicar estratégias de gestão adequadas (UNWTO & UNEP, 2005). Uma ferramenta essencial para ajudar a maximizar os benefícios para as comunidades locais e, em simultâneo, minimizar os impactos negativos do turismo sobre o ambiente e o património cultural é o Código Mundial de ética do Turismo (UNWTO & UNEP, 2005). Portanto, há que ter em conta a capacidade de carga turística de um local. Segundo a OMT (Organização Mundial de Turismo) a capacidade de carga turística define-se como “o número máximo de pessoas que uma determinada área pode suportar, sem que haja alteração no meio físico, sem reduzir a satisfação dos visitantes e sem que se produza efeitos adversos sobre a comunidade recetora, a economia ou cultura local” (Oliveira, 2013). Por isso é necessário que exista o compromisso de utilização dos recursos disponíveis de forma regrada, equilibrada e cuidada para que não se verifique a degradação do Património Cultural.
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