Diferenças na aptidão física entre géneros em indivíduos com diabetes tipo 2

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Marcio Muricy da
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/7272
Resumo: Introdução: A aptidão física é um forte preditor da mortalidade por todas as causas na população com diabetes tipo 2, para além de estar associada com a qualidade de vida e com o risco de queda, especialmente nos indivíduos envelhecidos. Este trabalho teve por objetivo identificar e analisar diferenças na aptidão física entre géneros em pessoas de meia-idade e idosas com diabetes tipo 2. Metodologia: Este estudo apresenta um desenho transversal e analítico. Noventa indivíduos com diabetes tipo 2 (44 mulheres e 46 homens; 66.27 ± 6.42 anos de idade), candidatos ao programa Diabetes em Movimento® em Vila Real, foram avaliados nas principais componentes da aptidão física: aptidão aeróbia (6-min walk test), força dos membros superiores (seated medicine ball throw test), força dos membros inferiores (30-s chair stand test), agilidade/equilíbrio (timed up and go test), flexibilidade dos membros superiores (back scratch test) e flexibilidade dos membros inferiores e tronco (chair sit and reach test). Resultados: Os testes t para amostras independentes identificaram diferenças significativas entre homens e mulheres na performance do seated medicine ball throw test (257.28 ± 57.02 cm vs. 154.32 ± 41.62 cm; p < 0.001), do timed up and go test (6.88 ± 1.1 s vs. 8.20 ± 2.29 s; p = 0.001) e do chair sit and reach test (-10.49 ± 8.95 cm vs. -3.08 ± 10.60 cm; p = 0.001). Não foram identificadas diferenças significativas na performance nos restantes testes de aptidão. Conclusão: Os resultados deste estudo demostram que as mulheres têm menor força nos membros superiores, menor agilidade/equilíbrio, e maior flexibilidade nos membros inferiores e tronco, em relação aos homens. Estas diferenças podem ter implicações na realização das tarefas da vida diária e no risco de queda. Os programas de intervenção na área da atividade física devem ter em consideração estas diferenças e adequar as estratégias de exercício.
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