Revisão sobre Acinetobacter baumannii : epidemiologia molecular e opções terapêuticas disponíveis em Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/42344 |
Resumo: | Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2018 |
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Revisão sobre Acinetobacter baumannii : epidemiologia molecular e opções terapêuticas disponíveis em PortugalAcinetobacter baumanniiClones internacionais II e IVInfeções hospitalaresDoenças transmissíveisDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2018O género Acinetobacter pertence à subclasse γ-Proteobacteria, família Moraxellaceae, caracterizando-se os seus membros por serem cocobacilos Gram negativo, aeróbios, não hemolíticos. Este género compreende mais de 30 espécies diferentes e a espécie Acinetobacter baumannii é a mais importante no que respeita às infeções hospitalares. A bactéria Acinetobacter baumannii é encontrada principalmente em ambiente hospitalar durante surtos, sendo responsável por diversos tipos de infeções hospitalares graves, causando também infeções na comunidade. Esta bactéria apresenta vários fatores de virulência mas as características principais para a sua patogenicidade são a capacidade de acumulação de grande diversidade mecanismos de resistência e a sua capacidade de sobreviver no ambiente durante períodos prolongados, aliada à capacidade inata de resistência à dessecação e desinfetantes. Em termos epidemiológicos mundiais, existem pelo menos seis clones internacionais, sendo que o clone I e o II são considerados multirresistentes. Existem grandes variações na taxa de resistência combinada aos antibióticos (fluoroquinolonas, aminoglicosídeos e carbapenemos) na Europa, sendo que geralmente estas são mais altas no Este, Sul e Sudeste europeu (25-87%) - em comparação com o Norte (<10%). Em termos epidemiológicos em Portugal, as estirpes descritas de 1998 a 2012 podem ser integradas nos clones internacionais II e IV, com perfis de resistências a um painel de antibióticos alargado. Embora os dados atuais demonstrem uma tendência decrescente nas taxas de resistências nacionais – descida da taxa de resistência combinada de 64% em 2012 para 37,9 % em 2016 – esta ainda se encontra elevada. As opções terapêuticas disponíveis são limitadas e as que estão descritas – colistina, tigeciclina, sulbactam - já apresentam resistências documentadas. A terapêutica de associação para este agente não apresenta estudos robustos que demonstrem benefício; novos agentes com atividade contra esta bactéria estão em desenvolvimento.The genus Acinetobacter belongs to the subclass γ-Proteobacteria, family Moraxellaceae. Its members are Gram negative, aerobic, non-hemolytic coccobacilli. This genus comprises more than 30 different species and the most important in concerning hospital infections is Acinetobacter baumannii. Acinetobacter baumannii is found mainly in the hospital environment during outbreaks and is responsible for several types of serious hospital infections, also causing community infections. This bacteria has several virulence factors but the main features for its pathogenicity are its ability to accumulate large diversity of resistance mechanisms and its ability to survive in the environment for prolonged periods, along with the innate ability of resistance to desiccation and disinfectant agents. In the world, there are at least six international clones, clone I and II being considered multidrug resistant. There are large variations in the combined antibiotic resistance rate (fluoroquinolones, aminoglycosides and carbapenems) in Europe, with antibiotic resistance rates generally being higher in Eastern, Southern and Southeastern Europe (25-87%) - compared to North (<10%). In Portugal, the strains described from 1998 to 2012 can be integrated into international clones II and IV, with profiles of resistance to an extended panel of antibiotics. Although current data show a downward trend in national resistance rates - the combined resistance rate decline from 64% in 2012 to 37.9% in 2016 - this is still high. The available therapeutic options are limited and those that are described - colistin, tigecycline, sulbactam - already have documented resistance. Combination therapy against Acinetobacter baumannii doesn’t have solid studies that support its benefit; new agents against this bacteria are in the pipeline.Santos, Carla Isabel MimosoRepositório da Universidade de LisboaSilva, Maria Francisca Pimentel Perestrelo Reis2020-03-12T14:22:44Z20182018-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/42344TID:202430898porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:42:09Zoai:repositorio.ul.pt:10451/42344Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:55:22.511596Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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