Aceitação social e comportamentos de saúde: a vinculação como variável moderadora

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Veppo,Flávia
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Perpétuo,Catarina, Ribeiro,Olívia, Veríssimo,Manuela
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862020000100007
Resumo: Embora a qualidade das relações de vinculação seja importante para um desenvolvimento saudável, os seus efeitos são ainda pouco explorados no que se refere à saúde e à aceitação social. Este estudo teve como objetivo analisar se a aceitação entre os pares se associa a comportamentos de saúde adaptativos de forma diferenciada para indivíduos seguros e inseguros. Neste estudo participaram 205 pré-adolescentes que completaram a Kerns Security Scale, o Child Health and Illness Profile e técnicas sociométricas de nomeação. As análises sugerem um efeito moderador da vinculação materna na associação entre a aceitação social e comportamentos de saúde: uma melhor aceitação entre os pares associou-se a um melhor bem-estar e comportamentos de saúde mais ajustados nos participantes mais seguros. O efeito de moderação não se verificou para a vinculação paterna. A vinculação segura à figura materna parece neutralizar os riscos relacionados com comportamentos de saúde não adaptativos, sendo também benéfica uma maior aceitação social. Por outro lado, os indivíduos com uma vinculação insegura à mãe apresentam uma baixa perceção de bem-estar e saúde, independentemente do seu grau de aceitação social. Esses resultados são discutidos no contexto da Psicologia da Saúde, a fim de que sejam refletidas formas de intervenção nessa área. A promoção de comportamentos de saúde adaptativos na pré-adolescência deverá contemplar estratégias de intervenção focadas na relação pais-filhos.
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