Comportamentos Autolesivos Não Suicidários em Adolescentes em Acolhimento Residencial: Estudo Comparativo com Adolescentes que Residem com a Família

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Peres, Margarida da Conceição Cristovão Perienes
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/85489
Resumo: Dissertação de Mestrado Integrado em Psicologia apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
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Os fatores familiares, tais como as relações afetivas disfuncionais, suscitam especial interesse nas análises dos comportamentos autolesivos não suicidários em contextos extrafamiliares como o acolhimento residencial. Este estudo teve por objetivo compreender se os adolescentes que residem em acolhimento residencial tendem a apresentar mais comportamentos autolesivos não suicidários do que adolescentes que vivem com a família. A amostra é composta por 174 adolescentes com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos, divididos em dois grupos: Grupo 1: adolescentes que residem em acolhimento residencial (n=87; 64,4% raparigas; média idade=15.7, DP=1.73) e Grupo 2: adolescentes que residem com a família (n=87; 64,4% raparigas; média idade=15.7, DP=1.73). Como instrumento foi utilizado o Questionário de Impulso, Autodano e Ideação Suicida na Adolescência (QIAIS-A). Os adolescentes em Acolhimento Residencial são mais impulsivos, praticam mais autodano, exibem mais comportamentos de risco e apresentam mais ideação suicida quando comparados com os adolescentes que vivem com as famílias. Os adolescentes em acolhimento residencial não se diferenciaram na prática de comportamentos autolesivos não suicidários em função do sexo. Os resultados obtidos corroboram a ideia de que os adolescentes em acolhimento são um grupo vulnerável e com maior tendência para seguir trajetórias mal-adaptativas. As Casas de Acolhimento que pretenderem realizar acolhimento terapêutico devem contemplar a avaliação do risco dos jovens desenvolverem psicopatologia e a capacidade de intervirem o mais cedo possível.Data from international and national scientific research raise concernabout the increasing numbers of adolescents that present non-suicidalself-injury behaviors. These types of behaviors seem to be linked to atriple failure in the adolescents’lives at the familiar, social andindividual levels, that contributes to a desperate need to alter a situationthat they perceive as unsustainable. The attention given to the familyfactors, such as dysfunctional affective relationships, raises a specialinterest in the analyses of non-suicidal self-injury behaviors in extrafamiliarcontexts as residential care. The aim of this study was tounderstand if the adolescents living in residential care tend to presentmore non-suicidal self-injury behaviors than adolescents living withtheir families. Sample comprised 174 adolescents aged between 12 and18 years old, equally divided in two groups: Group 1 of adolescents inresidential care (n=87; 64,4% girls; mean age=15.7, SD=1.73) andGroup 2 of adolescents living with their family (n=87; 64,4% girls;mean age=15.7, SD=1.73). As instrument it was used the Impulse, Selfharmand Suicide Ideation Questionnaire for Adolescents. Adolescentsin residential care are more impulsive, practice more self-harm, exhibitmore risk behaviors and present more suicidal ideation than adolescentsthat live with their family. In the group of adolescents in care, girls andboys don´t differentiate from each other in the parameters referredbefore. These results corroborate the perspective that adolescents inout-of-home care are a vulnerable group, more prone to followmaladaptive pathways. Care practices in the Residential Homes thatintend to be therapeutic should contemplate the assessment of the riskto develop psychopathology and the capacity to intervene as early aspossible.2018-10-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/85489http://hdl.handle.net/10316/85489TID:202195015pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessPeres, Margarida da Conceição Cristovão Perienesreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2021-05-19T11:13:02Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/85489Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:06:47.870471Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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