Caracterização das Vulnerabilidades dos Adolescentes do 7º e do 10º anos Associadas à Ocorrência de Comportamentos Suicidários

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, José Carlos Pereira dos
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://web.esenfc.pt/?url=F0jtEFPQ
Resumo: A adolescência define-se como uma etapa de desenvolvimento e maturação entre a infância e a idade adulta (Guerreiro & Sampaio, 2013). As diversas transformações e exigências e a incapacidade de conseguir gerir as transições de forma eficaz pode gerar sentimentos de desesperança e incapacidade na gestão de emoções, de organizar um sentido de pertença e de manter um sentimento de pleno bem-estar (Trinco, Barbosa & Santos, 2018). Este estudo tem como objetivo geral: caracterizar as vulnerabilidades dos adolescentes que frequentam o 7º e o 10º anos de escolaridade de uma escola da região centro do distrito de Coimbra, que estão associadas à ocorrência de comportamentos suicidários. Neste estudo a amostra é constituída por 104 estudantes a frequentar o 7º e 10º anos de uma escola do distrito de Coimbra. O instrumento de colheita de dados é constituído por um questionário composto por uma caracterização sociodemográfica, (género, idade e ano de escolaridade) e por alguns instrumentos de medida validados para a realidade nacional: OMS (cinco) Índice de Bem-Estar (versão de 1998); Escala Toulousiana De Coping (ETC) (Esparbés et 1993, Tap, Costa & Alves, 2005); Inventário de Depressão de Beck-II (BDI - II) (Beck & Steer, 1987, Martins, 2000); Escala de Auto-Conceito (Piers-Harris Children's Self-Concept Scale 2, Piers & Hertzberg, 2002, Veiga (2006) e por uma parte de resposta aberta. Todos os dados foram agrupados numa base de dados utilizando a análise estatística por meio do programa informático Statistical Package for the Social Science for Windows release 22 (SPSS versão 22), para análise Descritiva Inferencial. Os resultados mostram que o género masculino e o 7º ano de escolaridade apresentam níveis mais elevados de bem-estar, coping e autoconceito. Os níveis de depressão expressam-se mais nas raparigas e no 10º ano, havendo um valor elevado de sintomatologia severa na amostra em estudo, com 11,5% da mesma. Verifica-se, ainda, uma percentagem elevada de jovens com ideação suicida, desejo de morrer, comportamentos de risco e comportamentos autolesivos.
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