Automedicação na comunidade : um problema de saúde pública
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/5800 |
Resumo: | Introdução: A automedicação é um importante problema de saúde pública e constitui um desafio em diversos países europeus, designadamente em Portugal. Os objetivos deste estudo foram estimar a prevalência de automedicação numa amostra de adultos portugueses da Região Centro e Norte de Portugal e identificar fatores sociodemográficos e de saúde associados à automedicação. Participantes e métodos: Estudo transversal analítico. A amostra ficou constituída 197 indivíduos da comunidade, região centro e norte de Portugal, com uma média de idades de 38,26±14,20 anos e maioritariamente do género feminino (65,0%). Os dados foram recolhidos através da aplicação de um questionário, composto por questões de caracterização sociodemográfica, de contexto de saúde e questões referentes à automedicação. Resultados: No total da amostra a prevalência de automedicação ao longo da vida foi de 74,1% e nos últimos 6 meses foi de 59,9%. A automedicação ao longo da vida associou-se significativamente com a área de residência urbana (p=0,018). A automedicação nos últimos 6 meses relacionou-se positivamente com a idade ≤25 anos (OR=3,69; IC95% 1,04-12,14) e negativamente com a área de residência (rural OR=0,36; IC95% 0,15-0,84). Conclusões: Observámos elevadas prevalências de automedicação ao longo da vida e nos últimos 6 meses na comunidade norte e centro de Portugal. A automedicação associou-se com variáveis sociodemográficas e de saúde. Os resultados do presente estudo criam evidência para o planeamento de intervenções no âmbito do controlo da automedicação na comunidade. |
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Introdução: A automedicação é um importante problema de saúde pública e constitui um desafio em diversos países europeus, designadamente em Portugal. Os objetivos deste estudo foram estimar a prevalência de automedicação numa amostra de adultos portugueses da Região Centro e Norte de Portugal e identificar fatores sociodemográficos e de saúde associados à automedicação. Participantes e métodos: Estudo transversal analítico. A amostra ficou constituída 197 indivíduos da comunidade, região centro e norte de Portugal, com uma média de idades de 38,26±14,20 anos e maioritariamente do género feminino (65,0%). Os dados foram recolhidos através da aplicação de um questionário, composto por questões de caracterização sociodemográfica, de contexto de saúde e questões referentes à automedicação. Resultados: No total da amostra a prevalência de automedicação ao longo da vida foi de 74,1% e nos últimos 6 meses foi de 59,9%. A automedicação ao longo da vida associou-se significativamente com a área de residência urbana (p=0,018). A automedicação nos últimos 6 meses relacionou-se positivamente com a idade ≤25 anos (OR=3,69; IC95% 1,04-12,14) e negativamente com a área de residência (rural OR=0,36; IC95% 0,15-0,84). Conclusões: Observámos elevadas prevalências de automedicação ao longo da vida e nos últimos 6 meses na comunidade norte e centro de Portugal. A automedicação associou-se com variáveis sociodemográficas e de saúde. Os resultados do presente estudo criam evidência para o planeamento de intervenções no âmbito do controlo da automedicação na comunidade. |
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