Automedicação em usuários da atenção primária à saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramires, Rafael Openkowski
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4120
Resumo: Este artigo teve como objetivo estimar a prevalência, os motivadores e os fatores associados à automedicação em adultos e idosos atendidos na Atenção Primária à Saúde (APS). Trata-se de um estudo transversal realizado de maio a agosto 2019. A estatística compreendeu o cálculo da prevalência de automedicação, com período recordatório de 30 dias e, seu intervalo de confiança de 95% (IC95). Para verificação dos fatores ajustados, foram calculadas as Razões de Prevalência (RP), brutas e ajustadas. A amostra foi de 1.365 usuários, com prevalência do desfecho de 55% (IC95 53-58), sendo esta maior em mulheres (RP=1,33; IC95 1,17-1,52), adultos (RP=1,27; IC95 1,14-1,41) e naqueles com 12 anos ou mais de estudo (RP=1,22; IC95 1,09-1,37). Os principais motivadores foram dor (89%), gripe, resfriado e dor de garganta (18,9%) e febre (6,9%). Verificou se prevalência importante de automedicação, especialmente em mulheres, jovens e com maior escolaridade. Considerando os riscos, destaca-se a necessidade de políticas públicas para prevenir o uso indiscriminado de medicamentos.
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Os principais motivadores foram dor (89%), gripe, resfriado e dor de garganta (18,9%) e febre (6,9%). Verificou se prevalência importante de automedicação, especialmente em mulheres, jovens e com maior escolaridade. Considerando os riscos, destaca-se a necessidade de políticas públicas para prevenir o uso indiscriminado de medicamentos.This article aimed to estimate the prevalence, motivators and factors associated with self medication in adults and the elderly treated in Primary Health Care. This is a cross-sectional study carried out from May to August 2019. The statistics comprised the calculation of the prevalence of self-medication, with a recall period of 30 days and its 95% confidence interval (95% CI). In order to check the adjusted factors, gross and adjusted Prevalence Ratios (PR) were calculated. The sample consisted of 1,365 users, with an outcome prevalence of 55% (95% CI 53-58), which was higher in women (PR = 1.33; 95% CI 1.17-1.52), adults (PR = 1.27; 95% CI 1.14-1.41) and in those with 12 or more years of study (PR = 1.22; 95% CI 1.09-1.37). The main motivators were pain (89%), flu, cold and sore throat (18.9%) and fever (6.9%). There was an important prevalence of self-medication, especially in women, young people and those with higher education. Considering the risks, the need for public policies to prevent the indiscriminate use of medicines is highlighted.Submitted by Cristiano Silva de Carvalho (cristianoscarvalho@uffs.edu.br) on 2021-04-18T05:15:43Z No. of bitstreams: 1 TCC RAFAEL OPENKOWSKI RAMIRES.pdf: 2441325 bytes, checksum: 7465e55f1cb46aa2be9aa8ea93143910 (MD5)Approved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2021-04-20T14:01:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TCC RAFAEL OPENKOWSKI RAMIRES.pdf: 2441325 bytes, checksum: 7465e55f1cb46aa2be9aa8ea93143910 (MD5)Made available in DSpace on 2021-04-20T14:01:50Z (GMT). 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