Imobilização de ß-galactosidase em membrana nanofibrosa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/3903 |
Resumo: | O objectivo deste trabalho consistiu no desenvolvimento de matrizes nanofibrosas por electrospinning para a imobilização da enzima - galactosidase. Para tal, foi utilizado álcool polivinílico (PVA), um polímero sintético solúvel em água, para a produção das matrizes. Para permitir a utilização destas matrizes em meio aquoso, as membranas sofreram crosslinking por imersão em glutaraldeído, sendo as fibras caracterizadas por microscopia electrónica de varrimento (SEM). A concentração de 100 mmol/L de glutaraldeído revelou ser eficiente para manter a morfologia das nanofibras após imersão em água durante várias horas. A percentagem de imobilização enzimática foi determinada espectrofotometricamente, obtendo-se um valor médio de 83%. Estes resultados permitiram fazer um estudo comparativo da actividade e estabilidade da -galactosidase livre e imobilizada. A actividade máxima da enzima imobilizada nas fibras foi de 3,86% em relação à enzima livre registando ainda uma retenção da actividade de aproximadamente 70% após 4 ciclos de reutilização. Tanto as matrizes nanofibrosas produzidas como os resultados de actividade e estabilidade enzimática obtidos mostram potenciais vantagens relativamente aos métodos enzimáticos tradicionais. No entanto, há ainda a necessidade de melhorar a actividade catalítica das formas imobilizadas para permitir uma aplicação rentável a nível industrial. |
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O objectivo deste trabalho consistiu no desenvolvimento de matrizes nanofibrosas por electrospinning para a imobilização da enzima - galactosidase. Para tal, foi utilizado álcool polivinílico (PVA), um polímero sintético solúvel em água, para a produção das matrizes. Para permitir a utilização destas matrizes em meio aquoso, as membranas sofreram crosslinking por imersão em glutaraldeído, sendo as fibras caracterizadas por microscopia electrónica de varrimento (SEM). A concentração de 100 mmol/L de glutaraldeído revelou ser eficiente para manter a morfologia das nanofibras após imersão em água durante várias horas. A percentagem de imobilização enzimática foi determinada espectrofotometricamente, obtendo-se um valor médio de 83%. Estes resultados permitiram fazer um estudo comparativo da actividade e estabilidade da -galactosidase livre e imobilizada. A actividade máxima da enzima imobilizada nas fibras foi de 3,86% em relação à enzima livre registando ainda uma retenção da actividade de aproximadamente 70% após 4 ciclos de reutilização. Tanto as matrizes nanofibrosas produzidas como os resultados de actividade e estabilidade enzimática obtidos mostram potenciais vantagens relativamente aos métodos enzimáticos tradicionais. No entanto, há ainda a necessidade de melhorar a actividade catalítica das formas imobilizadas para permitir uma aplicação rentável a nível industrial. |
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