Novas metodologias para a identificação de adulterações de produtos cárneos com carne de cavalo
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10198/16525 |
Resumo: | O consumo de carne de cavalo depende, principalmente, dos hábitos alimentares das populações que habitam em algumas regiões. Regra geral, este animal é mais consumido nos países onde é produzido [1]. Ao longo dos tempos, o seu consumo tem variado amplamente de acordo com as dife-renças culturais e económicas da sociedade. Este animal fornece uma fonte, relativamente barata, de proteína ani-mal em países onde os cavalos são extensivamente utiliza-dos como animais de trabalho e transporte humano [2]. A textura da carne de cavalo é relativamente firma, e o seu sabor adocicado é-lhe atribuído pelo seu elevado teor em glicogénio, em comparação com outras espécies [1]. Esta carne contém um elevado teor em água, proteínas, ferro e vitaminas, que são solúveis em água. O seu menor teor em lípidos e elevado em fibras musculares e vitaminas insolú-veis em água torna-a diferente, em comparação com a carne bovina e suína [3]. Muitas vezes a ingestão de carne de ca-valo esteve associada a épocas de escassez de alimentos. Contudo, o consumo deste animal é relativamente popular nos países nórdicos e asiáticos, bem como na Itália [4]. Nos países membros da UE, o consumo médio por habitante é de apenas 0,4 kg por ano, mas devido a uma produção insu-ficiente a importação abrange 66,7% das necessidades do mercado [3]. |
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Novas metodologias para a identificação de adulterações de produtos cárneos com carne de cavaloO consumo de carne de cavalo depende, principalmente, dos hábitos alimentares das populações que habitam em algumas regiões. Regra geral, este animal é mais consumido nos países onde é produzido [1]. Ao longo dos tempos, o seu consumo tem variado amplamente de acordo com as dife-renças culturais e económicas da sociedade. Este animal fornece uma fonte, relativamente barata, de proteína ani-mal em países onde os cavalos são extensivamente utiliza-dos como animais de trabalho e transporte humano [2]. A textura da carne de cavalo é relativamente firma, e o seu sabor adocicado é-lhe atribuído pelo seu elevado teor em glicogénio, em comparação com outras espécies [1]. Esta carne contém um elevado teor em água, proteínas, ferro e vitaminas, que são solúveis em água. O seu menor teor em lípidos e elevado em fibras musculares e vitaminas insolú-veis em água torna-a diferente, em comparação com a carne bovina e suína [3]. Muitas vezes a ingestão de carne de ca-valo esteve associada a épocas de escassez de alimentos. Contudo, o consumo deste animal é relativamente popular nos países nórdicos e asiáticos, bem como na Itália [4]. Nos países membros da UE, o consumo médio por habitante é de apenas 0,4 kg por ano, mas devido a uma produção insu-ficiente a importação abrange 66,7% das necessidades do mercado [3].Os autores agradecem o apoio financeiro da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) através do projeto PEst-C/EQB/LA0006/2013.ASAEBiblioteca Digital do IPBMeira, LilianaMafra, IsabelCosta, JoanaAmaral, Joana S.Ramos, FernandoOliveira, Beatriz2018-03-26T09:13:25Z20152015-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10198/16525porMeira, Liliana; Mafra, I.; Costa, Joana; Amaral, J.S.; Ramos, Fernando; Oliveira, Maria (2015). Novas metodologias para a identificação de adulterações de produtos cárneos com carne de cavalo. Riscos e Alimentos. 9, p. 4-7info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-21T10:38:10Zoai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/16525Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T23:05:58.801893Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Meira, Liliana; Mafra, I.; Costa, Joana; Amaral, J.S.; Ramos, Fernando; Oliveira, Maria (2015). Novas metodologias para a identificação de adulterações de produtos cárneos com carne de cavalo. Riscos e Alimentos. 9, p. 4-7 |
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