Camões transformado e re-montado: o caso de Herberto Helder

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Torres, Rui
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/3455
Resumo: Uma das tendências da poesia experimental portuguesa é o questionamento da tradição literária, invocando desse modo uma discussão acerca do que se entende por inovação. Retextualizações de obras consideradas clássicas tornam-se nesse âmbito estratégias de renovação e tradução, como se verificou nas transformações operadas com a obra de Luís Vaz de Camões. O objectivo deste artigo é apresentar uma dessas releituras, aquela que propõe Herberto Helder na primeira parte do poema Tríptico, de 1961, em “‘Transforma-se o amador na coisa amada’, com o seu”. Outros autores serviriam o propósito: desde as variações temáticas de Ana Hatherly sobre um vilancete de Camões, publicadas no Anagramático, em 1970; as modalidades de reescrita de textos clássicos que Pedro Barbosa realizou com os programas ‘Texal’ e ‘Permuta’, em 1975, com uma intenção de reelaboração crítica de textos clássicos, introduzindo-lhes variações de sentido; o livro Re-Camões, de E. M. de Melo e Castro, de 1980, totalmente dedicado à tarefa de des(cons)truir o grande poeta; e vários textos de Alberto Pimenta, que absorvem e transpiram o autor dos Lusíadas.
id RCAP_dc02cf3658f2243eb30116184c7bf18d
oai_identifier_str oai:bdigital.ufp.pt:10284/3455
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Camões transformado e re-montado: o caso de Herberto HelderHerberto HelderCamõesIntertextualidadeReleituraUma das tendências da poesia experimental portuguesa é o questionamento da tradição literária, invocando desse modo uma discussão acerca do que se entende por inovação. Retextualizações de obras consideradas clássicas tornam-se nesse âmbito estratégias de renovação e tradução, como se verificou nas transformações operadas com a obra de Luís Vaz de Camões. O objectivo deste artigo é apresentar uma dessas releituras, aquela que propõe Herberto Helder na primeira parte do poema Tríptico, de 1961, em “‘Transforma-se o amador na coisa amada’, com o seu”. Outros autores serviriam o propósito: desde as variações temáticas de Ana Hatherly sobre um vilancete de Camões, publicadas no Anagramático, em 1970; as modalidades de reescrita de textos clássicos que Pedro Barbosa realizou com os programas ‘Texal’ e ‘Permuta’, em 1975, com uma intenção de reelaboração crítica de textos clássicos, introduzindo-lhes variações de sentido; o livro Re-Camões, de E. M. de Melo e Castro, de 1980, totalmente dedicado à tarefa de des(cons)truir o grande poeta; e vários textos de Alberto Pimenta, que absorvem e transpiram o autor dos Lusíadas.Repositório Institucional da Universidade Fernando PessoaTorres, Rui2012-12-14T13:05:53Z2006-01-01T00:00:00Z2006-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10284/3455porCallema. Lisboa. ISSN 1646-2963. 1 (2006) 58-64.1646-2963info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-06T02:02:49Zoai:bdigital.ufp.pt:10284/3455Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:40:22.809281Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Camões transformado e re-montado: o caso de Herberto Helder
title Camões transformado e re-montado: o caso de Herberto Helder
spellingShingle Camões transformado e re-montado: o caso de Herberto Helder
Torres, Rui
Herberto Helder
Camões
Intertextualidade
Releitura
title_short Camões transformado e re-montado: o caso de Herberto Helder
title_full Camões transformado e re-montado: o caso de Herberto Helder
title_fullStr Camões transformado e re-montado: o caso de Herberto Helder
title_full_unstemmed Camões transformado e re-montado: o caso de Herberto Helder
title_sort Camões transformado e re-montado: o caso de Herberto Helder
author Torres, Rui
author_facet Torres, Rui
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Repositório Institucional da Universidade Fernando Pessoa
dc.contributor.author.fl_str_mv Torres, Rui
dc.subject.por.fl_str_mv Herberto Helder
Camões
Intertextualidade
Releitura
topic Herberto Helder
Camões
Intertextualidade
Releitura
description Uma das tendências da poesia experimental portuguesa é o questionamento da tradição literária, invocando desse modo uma discussão acerca do que se entende por inovação. Retextualizações de obras consideradas clássicas tornam-se nesse âmbito estratégias de renovação e tradução, como se verificou nas transformações operadas com a obra de Luís Vaz de Camões. O objectivo deste artigo é apresentar uma dessas releituras, aquela que propõe Herberto Helder na primeira parte do poema Tríptico, de 1961, em “‘Transforma-se o amador na coisa amada’, com o seu”. Outros autores serviriam o propósito: desde as variações temáticas de Ana Hatherly sobre um vilancete de Camões, publicadas no Anagramático, em 1970; as modalidades de reescrita de textos clássicos que Pedro Barbosa realizou com os programas ‘Texal’ e ‘Permuta’, em 1975, com uma intenção de reelaboração crítica de textos clássicos, introduzindo-lhes variações de sentido; o livro Re-Camões, de E. M. de Melo e Castro, de 1980, totalmente dedicado à tarefa de des(cons)truir o grande poeta; e vários textos de Alberto Pimenta, que absorvem e transpiram o autor dos Lusíadas.
publishDate 2006
dc.date.none.fl_str_mv 2006-01-01T00:00:00Z
2006-01-01T00:00:00Z
2012-12-14T13:05:53Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10284/3455
url http://hdl.handle.net/10284/3455
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Callema. Lisboa. ISSN 1646-2963. 1 (2006) 58-64.
1646-2963
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799130269052043264