Movimentos europeus no século XVII:Nápoles, Inglaterra, Portugal e Catalunha

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Joana Couto
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/92882
Resumo: Nesta reflexão propomos, usando a sociologia histórica, entrar numa área de estudo, no mínimo, controversa ou problemática – o estudo das revoluções. Esta temática, assustadora devido à sua densidade, espelha as sociedades passada, presente e futura. Através de diretrizes simples e adequadas, centramos esta dissertação em quatro casos revolucionários aparentemente independentes entre si: Portugal, Espanha, Reino de Nápoles e Inglaterra. As reivindicações e alterações pós-revolucionárias destas rebeliões contextualizarão o assunto abordado, enquanto a duração dos efeitos – se são medidas a curto ou longo prazo – ajudarão a definir a sua eficácia. Nos quatro casos verificaremos que diversos fatores se alinham e repetem: as revoltas dos grupos inferiores; a ineficácia dos aparelhos definidos pelos governos vigentes; a tentativa de rutura do Estado por líderes reacionários. Iremos, também, refletir sobre toda a trajetória revolucionária, destacando diversas dimensões causais - democracia, guerra, centralidade política, posição popular, entre outras - e, através delas, ponderar a relação de concorrência entre os Estados e a tomada de medidas, por parte do governo, que afetarão todos os envolventes. Propomos, então, uma observação capaz de englobar a sociologia histórica, em todas as suas variantes, e de expandir a análise causal estrutural e não-estrutural, apontando a relevância do agente social, das mentalidades, da cultura, da religião, dos simbolismos.
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