Implicações do Planeamento Urbano na Gestão Energética do Edificado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Borges, Ruben André Cardigos
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/30809
Resumo: Todos os anos a população mundial aumenta. No entanto, os recursos naturais do planeta Terra mantêm-se os mesmos. O constante crescimento populacional acaba por aumentar a pressão sobre os já escassos recursos existentes. O mundo nos dias que hoje correm enfrenta então um grande desafio, combater o aquecimento global e encontrar substituto para algumas matérias-primas que estão perto de se esgotar. Torna-se então necessário apostar em matérias-primas não poluentes, em fontes de energia renováveis e explorar de modo racional os recursos existentes, evitando ao máximo desperdícios. Nos dias de hoje mais de metade da população mundial vive em áreas urbanas. É nestas que se registam os maiores consumos de recursos energéticos. Espera-se que estes valores venham a aumentar. Cabe então ao planeamento urbano a tarefa de desenhar cidades que sejam capazes de acomodar tanto o aumento populacional, como de diminuir ao máximo as necessidades energéticas de todos os elementos integrantes da cidade, promovendo-se deste modo uma melhor gestão energética de todos os recursos existentes. No entanto, o modo como o planeamento vem contribuindo para a definição da malha urbana nem sempre contribui para a manutenção das condições de conforto térmico no interior dos edifícios, principalmente com base na orientação solar. Esta situação acaba por originar consumos de energia desnecessários. A seguinte dissertação insere-se então na temática da eficiência energética. Neste contexto, procurou-se estudar que influência teriam diferentes soluções urbanísticas nas necessidades energéticas apresentadas pelos elementos constituintes de uma cidade. Deste modo em primeiro lugar, para diferentes tipos de soluções construtivas, procurou-se determinar qual a melhor geometria a dar a um elemento de modo a minimizar suas necessidades energéticas. Em segundo lugar, estudaram-se as necessidades energéticas apresentadas pelo dito elemento, quando inserido em diferentes tipos de malhas urbanas. Neste contexto, procurou-se perceber de que modo a largura das ruas e a altura dos edifícios que a constituem, iria influenciar as necessidades energéticas apresentadas por este. Em último lugar, para um edifício real, procurou-se determinar que efeitos produziriam diferentes tipos de ocupação do seu espaço exterior, nas necessidades energéticas para climatização do seu espaço interior. No presente estudo, todas as necessidades energéticas apresentadas foram determinadas com recurso ao software informático EnergyPlus.
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