O uso da semente de tremoço como fertilizante azotado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teixeira, Gonçalo
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Katrochan, Kay, Varennes, Amarilis de, Neves-Martins, João, Stuetzel, Hartmut
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.19084/rca.15876
Resumo: Neste trabalho, estudou-se o uso de sementes de tremoço como fertilizante para fornecer gradualmente o azoto. O principal objectivo foi comparar diferentes estratégias de aplicação das sementes de tremoço (Lupinus angustifolius L. cv. Azuro e cv. Boruta) na cultura de couve-branca (Brassica oleracea capitata L. cv. Impuls). Uma vez que durante o processo de germinação as plântulas utilizam os seus glúcidos de reserva como fonte de energia na respiração, a quantidade de carbono nas plântulas e consequentemente a sua razão C:N decresce ao longo do tempo. Com a expansão das folhas e o começo da actividade fotossintética esta tendência inverte-se. Assim, a principal hipótese desta pesquisa foi que a incorporação de plântulas de tremoço germinadas após um determinado período de tempo (quando a razão C:N atingia o seu valor mínimo) pode aumentar a libertação de azoto deste fertilizante azotado de origem vegetal. Com esta pesquisa, descobriu-se que a incorporação de plântulas de tremoço após 12 dias de germinação pode aumentar a libertação de azoto. Comparando o referido método de fertilização com a incorporação de sementes de tremoço trituradas, concluiu-se também que uma vez que não levaram a diferenças entre as libertações de azoto nem entre a produção de couve-branca, a incorporação de sementes de tremoço trituradas deverá ser um método de fertilização mais prático, uma vez que este método não implica os trabalhos de mobilização do solo necessários para a preparação da cama da semente, sementeira e incorporação das plântulas de tremoço.
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