O uso da semente de tremoço como fertilizante azotado
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2010000200011 |
Resumo: | Neste trabalho, estudou-se o uso de sementes de tremoço como fertilizante para fornecer gradualmente o azoto. O principal objectivo foi comparar diferentes estratégias de aplicação das sementes de tremoço (Lupinus angustifolius L. cv. Azuro e cv. Boruta) na cultura de couve-branca (Brassica oleracea capitata L. cv. Impuls). Uma vez que durante o processo de germinação as plântulas utilizam os seus glúcidos de reserva como fonte de energia na respiração, a quantidade de carbono nas plântulas e consequentemente a sua razão C:N decresce ao longo do tempo. Com a expansão das folhas e o começo da actividade fotossintética esta tendência inverte-se. Assim, a principal hipótese desta pesquisa foi que a incorporação de plântulas de tremoço germinadas após um determinado período de tempo (quando a razão C:N atingia o seu valor mínimo) pode aumentar a libertação de azoto deste fertilizante azotado de origem vegetal. Com esta pesquisa, descobriu-se que a incorporação de plântulas de tremoço após 12 dias de germinação pode aumentar a libertação de azoto. Comparando o referido método de fertilização com a incorporação de sementes de tremoço trituradas, concluiu-se também que uma vez que não levaram a diferenças entre as libertações de azoto nem entre a produção de couve-branca, a incorporação de sementes de tremoço trituradas deverá ser um método de fertilização mais prático, uma vez que este método não implica os trabalhos de mobilização do solo necessários para a preparação da cama da semente, sementeira e incorporação das plântulas de tremoço. |
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O uso da semente de tremoço como fertilizante azotadoAgricultura biológicafertilizantes de origem vegetalBrassica oleracea capitataLupinus angustifoliusNeste trabalho, estudou-se o uso de sementes de tremoço como fertilizante para fornecer gradualmente o azoto. O principal objectivo foi comparar diferentes estratégias de aplicação das sementes de tremoço (Lupinus angustifolius L. cv. Azuro e cv. Boruta) na cultura de couve-branca (Brassica oleracea capitata L. cv. Impuls). Uma vez que durante o processo de germinação as plântulas utilizam os seus glúcidos de reserva como fonte de energia na respiração, a quantidade de carbono nas plântulas e consequentemente a sua razão C:N decresce ao longo do tempo. Com a expansão das folhas e o começo da actividade fotossintética esta tendência inverte-se. Assim, a principal hipótese desta pesquisa foi que a incorporação de plântulas de tremoço germinadas após um determinado período de tempo (quando a razão C:N atingia o seu valor mínimo) pode aumentar a libertação de azoto deste fertilizante azotado de origem vegetal. Com esta pesquisa, descobriu-se que a incorporação de plântulas de tremoço após 12 dias de germinação pode aumentar a libertação de azoto. Comparando o referido método de fertilização com a incorporação de sementes de tremoço trituradas, concluiu-se também que uma vez que não levaram a diferenças entre as libertações de azoto nem entre a produção de couve-branca, a incorporação de sementes de tremoço trituradas deverá ser um método de fertilização mais prático, uma vez que este método não implica os trabalhos de mobilização do solo necessários para a preparação da cama da semente, sementeira e incorporação das plântulas de tremoço.Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal2010-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2010000200011Revista de Ciências Agrárias v.33 n.2 2010reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2010000200011Teixeira,GonçaloKatrochan,KayVarennes,Amarilis deMartins,João NevesStuetzel,Hartmutinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:01:46Zoai:scielo:S0871-018X2010000200011Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:17:04.544348Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Neste trabalho, estudou-se o uso de sementes de tremoço como fertilizante para fornecer gradualmente o azoto. O principal objectivo foi comparar diferentes estratégias de aplicação das sementes de tremoço (Lupinus angustifolius L. cv. Azuro e cv. Boruta) na cultura de couve-branca (Brassica oleracea capitata L. cv. Impuls). Uma vez que durante o processo de germinação as plântulas utilizam os seus glúcidos de reserva como fonte de energia na respiração, a quantidade de carbono nas plântulas e consequentemente a sua razão C:N decresce ao longo do tempo. Com a expansão das folhas e o começo da actividade fotossintética esta tendência inverte-se. Assim, a principal hipótese desta pesquisa foi que a incorporação de plântulas de tremoço germinadas após um determinado período de tempo (quando a razão C:N atingia o seu valor mínimo) pode aumentar a libertação de azoto deste fertilizante azotado de origem vegetal. Com esta pesquisa, descobriu-se que a incorporação de plântulas de tremoço após 12 dias de germinação pode aumentar a libertação de azoto. Comparando o referido método de fertilização com a incorporação de sementes de tremoço trituradas, concluiu-se também que uma vez que não levaram a diferenças entre as libertações de azoto nem entre a produção de couve-branca, a incorporação de sementes de tremoço trituradas deverá ser um método de fertilização mais prático, uma vez que este método não implica os trabalhos de mobilização do solo necessários para a preparação da cama da semente, sementeira e incorporação das plântulas de tremoço. |
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