Aplicação informática versus materiais manipuláveis na promoção do pensamento algébrico ao nível do 1º Ciclo do Ensino Básico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.11/5929 |
Resumo: | Este artigo resulta de uma investigação elaborada no âmbito das Pratica Supervisionadas (PES) em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1o Ciclo do Ensino Básico. Este estudo foi realizado durante a Pratica Supervisionada no Ensino do 1o Ciclo com alunos de uma turma do 3o ano de escolaridade do Ensino Básico. Tivemos como objetivos analisar se a tecnologia digital melhoria o número de casos de sucesso e as tomadas de decisão na resolução de tarefas matemáticas envolvendo padrões de repetição, comparativamente com tarefas resolvidas com recurso aos blocos padrão. Neste sentido, esta investigação, de natureza comparativa, assentou numa abordagem mista (quantitativa e qualitativa) de tratamento dos dados. Nesta perspetiva, sobressai o paradigma naturalista, não descurando, contudo, a perspetiva positivista. Estruturamos a nossa intervenção em 3 etapas. Na 1a Etapa todos os alunos da turma resolveram 4 tarefas, com padrões de repetição numa ficha de trabalho (Padrões de repetição: ABAB, ABCABC, ABBABB e ABBCCABBCC). As questões foram corrigidas através de uma adaptação da escala holística focada de Charles, Lester & O´Daffer (1987), em que classificamos cada resposta entre 0 a 2 pontos. Partindo das classificações obtidas pelos alunos, a turma foi dividida em 2 grupos homogéneos. Na 2a Etapa da investigação, os alunos do grupo A (11 alunos) resolveram as mesmas tarefas através de uma aplicação informática, enquanto que os alunos do grupo B (12 alunos) resolveram as tarefas através do material manipulável (blocos padrão). Para a correção das tarefas do grupo A, foram analisados os ‘printscreens’ aos ecrãs dos computadores. Por sua vez, as respostas dos alunos do grupo B foram analisadas através das fichas de trabalho, mas também através de fotografias as composições realizadas. Na 3a Etapa foram propostas as mesmas tarefas, em que todos os alunos resolveram as questões somente através da ficha de trabalho. A análise dos dados permitiu verificar que não havia diferenças estatisticamente significativas entre os resultados dos alunos que trabalharam com a aplicação informática e os alunos que trabalharam com os materiais manipuláveis. Apuramos ainda que ambos os grupos da 1a para a 3a Etapa melhoraram de forma significativa o numero de respostas assertivas, bem como o nível de tomada de decisão, não podendo desta forma concluir que o trabalho com a aplicação informática e melhor que o trabalho com os materiais manipuláveis. |
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Aplicação informática versus materiais manipuláveis na promoção do pensamento algébrico ao nível do 1º Ciclo do Ensino BásicoPensamento algébricoMatemáticaTICMaterial manipulávelBlocos padrãoPensée algébriqueMathématiquesTICMatériel manipulableBlocs de motifsEste artigo resulta de uma investigação elaborada no âmbito das Pratica Supervisionadas (PES) em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1o Ciclo do Ensino Básico. Este estudo foi realizado durante a Pratica Supervisionada no Ensino do 1o Ciclo com alunos de uma turma do 3o ano de escolaridade do Ensino Básico. Tivemos como objetivos analisar se a tecnologia digital melhoria o número de casos de sucesso e as tomadas de decisão na resolução de tarefas matemáticas envolvendo padrões de repetição, comparativamente com tarefas resolvidas com recurso aos blocos padrão. Neste sentido, esta investigação, de natureza comparativa, assentou numa abordagem mista (quantitativa e qualitativa) de tratamento dos dados. Nesta perspetiva, sobressai o paradigma naturalista, não descurando, contudo, a perspetiva positivista. Estruturamos a nossa intervenção em 3 etapas. Na 1a Etapa todos os alunos da turma resolveram 4 tarefas, com padrões de repetição numa ficha de trabalho (Padrões de repetição: ABAB, ABCABC, ABBABB e ABBCCABBCC). As questões foram corrigidas através de uma adaptação da escala holística focada de Charles, Lester & O´Daffer (1987), em que classificamos cada resposta entre 0 a 2 pontos. Partindo das classificações obtidas pelos alunos, a turma foi dividida em 2 grupos homogéneos. Na 2a Etapa da investigação, os alunos do grupo A (11 alunos) resolveram as mesmas tarefas através de uma aplicação informática, enquanto que os alunos do grupo B (12 alunos) resolveram as tarefas através do material manipulável (blocos padrão). Para a correção das tarefas do grupo A, foram analisados os ‘printscreens’ aos ecrãs dos computadores. Por sua vez, as respostas dos alunos do grupo B foram analisadas através das fichas de trabalho, mas também através de fotografias as composições realizadas. Na 3a Etapa foram propostas as mesmas tarefas, em que todos os alunos resolveram as questões somente através da ficha de trabalho. A análise dos dados permitiu verificar que não havia diferenças estatisticamente significativas entre os resultados dos alunos que trabalharam com a aplicação informática e os alunos que trabalharam com os materiais manipuláveis. Apuramos ainda que ambos os grupos da 1a para a 3a Etapa melhoraram de forma significativa o numero de respostas assertivas, bem como o nível de tomada de decisão, não podendo desta forma concluir que o trabalho com a aplicação informática e melhor que o trabalho com os materiais manipuláveis.Cet article est le résultat d’une enquête menée dans le cadre de pratique supervisée (PES) dans l’éducation préscolaire et l’enseignement du premier cycle de l’enseignement fondamental. Cette étude a été réalisée au cours de la pratique supervisée en enseignement de 1er cycle, avec d’une classe de troisième année de scolarité élémentaire. Nous examinons si les objectifs d’amélioration de la technologie numérique, le nombre de cas de succès et le processus décisionnel dans la résolution des taches mathématiques impliquant des motifs de répétition, par rapport aux taches résolus avec l’utilisation de blocs de motifs. En ce sens, cette recherche, comparative dans la nature, est basée sur une approche mixte (quantitatif et qualitatif) de l’informatique. Dans cette perspective, se distingue dans le cadre de cette enquête le paradigme, sans négliger pour autant, toutefois, la perspective positiviste. On construit notre intervention en 3 étapes. Dans un premier temps, toute la classe a décidé 4 taches, répétant des modelés dans une feuille de calcul (répéter les motifs: ABAB, ABCABC, ABBABB et ABBCCABBCC). Les problèmes ont été corriges grâce a une adaptation de l’échelle globale centrée de Charles, Lester & O´Daffer (1987), dans lequel chaque réponse, nous avons classe entre 0 a 2 points. Depuis les notes obtenues par les élevés, la classe était divisée en 2 groupes homogènes. Dans la deuxième étape de la recherche, les étudiants du groupe A (11 élevés) a décide les mêmes taches a travers une application informatique, tandis que le groupe B étudiants (12) résolu les taches par le biais du matériel manipulable (blocs standard). Pour la correction des taches du groupe, ont été analysées les ≪ screenshots ≫ aux écrans d’ordinateur. A leur tour, les réponses des élevés du groupe B ont été analyses a travers les feuilles de calcul, mais aussi a travers des images aux compositions effectuées. Dans la troisième étape les mêmes taches ont été proposes, dans lequel tous les élevés a résolu les problèmes que par le biais de la fiche de travail. L’analyse des données a montre qu’il n’y a aucune différence statistiquement significative entre les résultats des élevés qui ont travaille avec le logiciel d’application et les étudiants qui ont travaille avec matériaux manipulables. Nous avons constate que bien que les deux groupes de la 1re a la 3e étape améliorée de façon significative le nombre de réponses affirmées, ainsi que le niveau de prise de décision et ne peuvent donc conclure que le travail avec le logiciel d’application est mieux que de travailler avec des matières manipulables.AFIRSE Portugal Instituto de Educação da Universidade de LisboaRepositório Científico do Instituto Politécnico de Castelo BrancoSantos, NunoAfonso, PauloGil, Henrique2018-02-15T14:20:29Z20182018-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.11/5929porSANTOS, Nuno ; AFONSO, Paulo ; GIL Henrique (2017) - Aplicação informática versus materiais manipuláveis na promoção do pensamento algébrico ao nível do 1º Ciclo do Ensino Básico. In Colóquio da Afirse Portugal, 24, Lisboa, 2-4 de fevereiro - A escola : dinâmicas e atores : atas. Lisboa : AFIRSE. p.1550-1558.978-989-8272-31-7info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T11:45:31Zoai:repositorio.ipcb.pt:10400.11/5929Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:36:43.490644Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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