O papel do reconhecimento do acaso no raciocínio indutivo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312003000300008 |
Resumo: | Segundo Tversky e Kahneman (1974), a actividade inferencial humana baseia-se em grande medida em heurísticas (regras simplificadas de tomada de decisão) que divergem dos princípios estatísticos apropriados ao julgamento na incerteza. No entanto, Nisbett, Krantz, Jepson e Kunda (1983), defenderam que paralelamente às heurísticas não-estatísticas, as pessoas também possuem heurísticas estatísticas (i.e. representações intuitivas e abstractas de certos princípios estatísticos). Fong e Nisbett (1991), sugerem que o uso das heurísticas estatísticas está dependente de regras de codificação (associadas a domínios de conteúdo específicos). Aqui considera-se que o essencial das regras de codificação é a facilitação do reconhecimento do componente de acaso subjacente aos problemas indutivos. Assim, condições experimentais que facilitem o reconhecimento deste componente aleatório deverão resultar numa melhoria do desempenho estatístico. Para testar esta hipótese, foram usadas duas manipulações de facilitação do reconhecimento do acaso. Os participantes responderam a um conjunto de problemas indutivos sobre diversos domínios (Desporto, Fidelidade conjugal, Escola, e Saúde), envolvendo vários princípios estatísticos (Lei dos Grandes Números, Regressão à Média, Base-Rates, e Diagnosticidade) antes e após as manipulações (imediatamente ou duas semanas depois). Os resultados revelam uma melhoria no desempenho estatístico para os domínios Fidelidade e Escola, e para os princípios regressão à média e diagnosticidade. |
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