Identificação de factores determinantes do financiamento das empresas portuguesas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.5/9965 |
Resumo: | Ultrapassado o enfoque tradicional dos modelos que justificam as opções de financiamento através do equilíbrio das vantagens competitivas associadas ao uso de capital alheio e de capital próprio, surgiu o modelo de selecção hierárquica ou "pecking order". Mais recentemente, tomou corpo outra linha de investigação, derivada da teoria da organização industrial, que atribui ao posicionamento estratégico da empresa a justificação do modelo de financiamento adoptado. 0 facto dos resultados da verificação empírica destas duas correntes não serem concludentes e a imporância de conhecer as motivações dos gestores no processo de decisão, justificam o interesse em apurar as variáveis de natureza financeira e estratégica que condicionam a escolha das alternativas de financiamento. 0 conhecimento desta realidade pode influenciar as decisões de investidores, gestores e instituições e fundamentar a implementação de medidas de indole económica e financeira que contribuam para a melhoria da competitividade das empresas. 0 trabalho tem por objectivos a identificação de factores determinantes do financiamento das empresas; o apuramento de diferenças sectoriais; e, a avaliação do efeito de dimensão. Os perfis sectoriais de endividamento são analisados com recurso a modelos de regressão, sendo o efeito de dimensão tratado separadamente. Os dados das empresas, divididas em sectores de acordo com o Código CAE, e separadas por dimensão por meio da conjugação do volume de negócios e do número de empregados, foram obtidos junto da Central de Balanços do Banco de Portugal. A análise dos modelos estimados permite concluir que existem diferenças sectoriais significativas. Os factores financeiros condicionam o comportamento dos gestores, sem diferenças entre as PME (pequenas e médias empresas) e as GE (grandes empresas). 0 poder explicativo dos determinantes estratégicos e reduzido e por vezes contraditório com as hipóteses estabelecidas. Não existe uniformidade nos resultados da análise do efeito de dimensão. Confirma-se, também a este nível, a importância sectorial para definir o recurso ao financiamento. |
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