Imunoterapia do cancro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10284/7703 |
Resumo: | O cancro surge como uma das doenças mais prevalentes, incidentes e mortais da atualidade, sendo os mais incidentes, o cancro do pulmão, mama, próstata e colorretal. Em Portugal, particularmente na região Norte, surge ainda o cancro da tiroide e estômago no género feminino. O sistema imunológico tem a função de manter a homeostasia do organismo, através de uma resposta coletiva e coordenada de células, tecidos, órgãos e moléculas responsáveis pela eliminação de ameaças ao bom funcionamento do corpo humano. No entanto, algumas patologias podem afetar a eficácia do sistema imunológico, como as neoplasias que surgem pela acumulação de mutações nas células que o organismo por qualquer motivo não consegue reparar nem eliminar do ciclo celular. Fatores como a inflamação, o microambiente tumoral, as próprias células que constituem o sistema imune, a predisposição para fatores genéticos e a exposição a determinados agentes carcinogénicos, potenciam o aparecimento de neoplasias. Para isso, é necessário compreender o papel de cada um deles, para assim conseguir direcionar, otimizar e desenvolver terapêuticas mais eficazes. Neste sentido, surge uma nova forma de terapia, diferente das convencionais, com menos toxicidade e efeitos adversos, que utiliza as células do próprio organismo para combater a doença, a imunoterapia. Terapias como, Checkpoint Imunológico que envolve dois anticorpos monoclonais, Transferência Celular e Adotiva e Vacinas Tumorais, fazem parte desta inovação e apresentando já resultados muito promissores em alguns modelos tumorais. Por conseguinte, surge também o conceito de medicina de precisão onde é possível criar perfis específicos para um determinado doente, com um determinado tipo de cancro. |
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Imunoterapia do cancroImunoterapiaSistema imunológicoCheckpoint imunológicoTerapia celular adotivaVacinas tumoraisInflamaçãoMedicina de precisãoImmunotherapyImmune systemImmunological checkpointAdoptive cell therapyTumor vaccinesInflammationPrecision medicineDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Medicina BásicaO cancro surge como uma das doenças mais prevalentes, incidentes e mortais da atualidade, sendo os mais incidentes, o cancro do pulmão, mama, próstata e colorretal. Em Portugal, particularmente na região Norte, surge ainda o cancro da tiroide e estômago no género feminino. O sistema imunológico tem a função de manter a homeostasia do organismo, através de uma resposta coletiva e coordenada de células, tecidos, órgãos e moléculas responsáveis pela eliminação de ameaças ao bom funcionamento do corpo humano. No entanto, algumas patologias podem afetar a eficácia do sistema imunológico, como as neoplasias que surgem pela acumulação de mutações nas células que o organismo por qualquer motivo não consegue reparar nem eliminar do ciclo celular. Fatores como a inflamação, o microambiente tumoral, as próprias células que constituem o sistema imune, a predisposição para fatores genéticos e a exposição a determinados agentes carcinogénicos, potenciam o aparecimento de neoplasias. Para isso, é necessário compreender o papel de cada um deles, para assim conseguir direcionar, otimizar e desenvolver terapêuticas mais eficazes. Neste sentido, surge uma nova forma de terapia, diferente das convencionais, com menos toxicidade e efeitos adversos, que utiliza as células do próprio organismo para combater a doença, a imunoterapia. Terapias como, Checkpoint Imunológico que envolve dois anticorpos monoclonais, Transferência Celular e Adotiva e Vacinas Tumorais, fazem parte desta inovação e apresentando já resultados muito promissores em alguns modelos tumorais. Por conseguinte, surge também o conceito de medicina de precisão onde é possível criar perfis específicos para um determinado doente, com um determinado tipo de cancro.Cancer appears as one of the most prevalent, incidental and deadly diseases of the present time, being cancer of the lung, breast, prostate and colorectal the ones with more incidence. In Portugal, particularly in the North and in the female gender, there is also cancer of the thyroid and stomach. The immune system has the function of maintaining the body's homeostasis through a collective and coordinated response of cells, tissues, organs and molecules responsible for eliminating threats to the proper functioning of the human body. However, some pathologies may affect the effectiveness of the immune system, such as neoplasms which arise from the accumulation of mutations in cells that the body, for some reason, can not repair or eliminate from the cell cycle. Factors such as inflammation, tumor microenvironment, the cells that make up the immune system, predisposition to genetic factors and exposure to certain carcinogenic agents, potentiate the appearance of neoplasm. For this, it is necessary to understand the role of each of them, in order to be able to direct, optimize and develop more effective therapies. In this sense, a new form of therapy arises, different from the conventional ones, with less toxicity and adverse effects, that uses the organism’s cells to fight the disease, the immunotherapy. Therapies such as, Immunological Checkpoint involving two monoclonal antibodies, Cellular and Adoptive Transfer and Tumor Vaccines, are part of this innovation and nowadays it shows very promising results in some tumor models. Therefore, the concept of precision medicine also arises where it is possible to create specific profiles for a particular patient with a particular type of cancer.Costa, CéuRepositório Institucional da Universidade Fernando PessoaFerreira, Mariana Catarina Andrade2019-07-09T21:05:37Z2019-02-192019-02-19T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10284/7703TID:202670147pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-04-18T02:01:49Zoai:bdigital.ufp.pt:10284/7703Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:44:36.949636Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O cancro surge como uma das doenças mais prevalentes, incidentes e mortais da atualidade, sendo os mais incidentes, o cancro do pulmão, mama, próstata e colorretal. Em Portugal, particularmente na região Norte, surge ainda o cancro da tiroide e estômago no género feminino. O sistema imunológico tem a função de manter a homeostasia do organismo, através de uma resposta coletiva e coordenada de células, tecidos, órgãos e moléculas responsáveis pela eliminação de ameaças ao bom funcionamento do corpo humano. No entanto, algumas patologias podem afetar a eficácia do sistema imunológico, como as neoplasias que surgem pela acumulação de mutações nas células que o organismo por qualquer motivo não consegue reparar nem eliminar do ciclo celular. Fatores como a inflamação, o microambiente tumoral, as próprias células que constituem o sistema imune, a predisposição para fatores genéticos e a exposição a determinados agentes carcinogénicos, potenciam o aparecimento de neoplasias. Para isso, é necessário compreender o papel de cada um deles, para assim conseguir direcionar, otimizar e desenvolver terapêuticas mais eficazes. Neste sentido, surge uma nova forma de terapia, diferente das convencionais, com menos toxicidade e efeitos adversos, que utiliza as células do próprio organismo para combater a doença, a imunoterapia. Terapias como, Checkpoint Imunológico que envolve dois anticorpos monoclonais, Transferência Celular e Adotiva e Vacinas Tumorais, fazem parte desta inovação e apresentando já resultados muito promissores em alguns modelos tumorais. Por conseguinte, surge também o conceito de medicina de precisão onde é possível criar perfis específicos para um determinado doente, com um determinado tipo de cancro. |
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