Os turistas no museu: (dis) ou indispensáveis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Baltazar, Helena
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.34624/rtd.v3i13/14.13123
Resumo: Específicas: Falta ao Museu de Alberto Sampaio uma política consistente e permanente de divulgação da sua imagem e das suas actividades e um esforço de adaptação dos seus serviços às necessidades e motivações deste segmento de público. Gerais: Há toda a conveniência nos museus tratarem os turistas como um segmento de público diferenciado dos restantes visitantes dos museus. Há factores importantíssimos que determinam os consumos turísticos e não os consumos culturais habituais: – O condicionamento do tempo. – A improbabilidade do regresso. – A visita fazer parte do próprio acto de viajar. – A vontade de libertação em relação a rotinas, sejam elas culturais ou não. – O condicionamento do idioma. – O conhecimento superficial do contexto histórico e socio-cultural do país visitado. – O desconhecimento dos códigos simbólicos da cultura visitada. A ausência de um tratamento diferenciado deste público leva a que, por um lado, se percam potenciais visitantes pela incapacidade dos museus conseguirem divulgar a sua existência através dos canais mais utilizados pelos turistas, e, por outro, se propicie uma experiência incompleta ou negativa por desadequação dos serviços do museu à especificidade deste grupo. O comportamento dos turistas tem uma lógica própria resultante de “estar turista”, mais do que ser turista.
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