Cultura de segurança do doente pediátrico num centro hospitalar da zona norte
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/2859 |
Resumo: | Enquadramento: O doente pediátrico, pelas características inerentes ao seu desenvolvimento e crescimento está mais suscetível a sofrer eventos adversos. Torna-se importante que todos os profissionais orientem a sua prática de cuidados no sentido de construir e assegurar uma cultura de segurança do doente, de modo a alcançarem melhores níveis de segurança e de qualidade nos cuidados à criança. Objetivo: Identificar fatores que influenciam a perceção da cultura de segurança do doente pediátrico num centro hospitalar da região Norte. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo-correlacional e transversal, realizado a partir da aplicação da escala Hospital Survey on Patient Safety Culture (Agency for Healthcare Research and Quality, 2014), a uma amostra de 80 profissionais de saúde. São maioritariamente do sexo feminino (88,8%), com idades entre os 25 e os 61 anos, tendo a maioria entre 13 a 20 anos de experiência na prestação de cuidados à criança (30,0%%). Resultados: Do total da amostra, 81,3% não fez qualquer notificação de eventos/ocorrências nos últimos 12 meses. Apenas a dimensão “Trabalho em equipa” se revelou ser um ponto forte, as dimensões “Dotação de profissionais”, “Apoio à segurança do doente pela gestão”, “Resposta ao erro não punitiva” e “Frequência de notificação de eventos”, são aspetos “críticos/problemáticos”. A perceção da cultura de segurança do doente pediátrico difere significativamente quanto às categorias dos fatores: sexo, grupo etário, serviço onde trabalha, formação em segurança e gestão de risco e conhecimento do sistema nacional de notificação de incidentes. Conclusão: A cultura de segurança do doente pediátrico, percecionada pelos participantes no estudo, caracteriza-se como uma cultura de receio de resposta punitiva ao erro e de não notificação de eventos adversos. Consideramos que é importante refletir em conjunto nos aspetos identificados como mais críticos, para implementar medidas de melhoria e desenvolver uma cultura de segurança. |
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