Funcionamento Neurognitivo e Emocional no Espectro da (In)Suficiência Cardíaca Sistólica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Graça, Gabriela João Madureira da
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/3174
Resumo: O objetivo deste estudo foi caracterizar o funcionamento neurocognitivo e emocional, determinar a prevalência de défices neurocognitivos e de alterações emocionais, bem como determinar a relação entre as variáveis neurocognitivas e emocionais e os aspetos clínicos, numa amostra de pacientes com historial de síndrome coronária aguda e diferentes níveis de funcionamento cardíaco. Metodologia: A amostra é constituída por 56 indivíduos distribuídos em três grupos: Grupo com Fração de Ejeção Normal (FEVn) com 25 pacientes com fração de ejeção ≥50%; Grupo com Fração de Ejeção Borderline (FEVb) com 9 pacientes com fração de ejeção compreendida entre 41% e 49%; e o Grupo com Fração de Ejeção Reduzida (FEVr) com 22 pacientes com fração de ejeção ≤40%. Foi realizada uma avaliação, na qual se utilizou a Avaliação Cognitiva de Addenbrooke – III e a Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar. Resultados: Verificou-se que os grupos apenas diferem ao nível da ansiedade, sendo o grupo FEVb o que apresenta valores mais elevados. Relativamente ao funcionamento neurocognitivo e às alterações emocionais, 69% dos indivíduos apresentam um défice no funcionamento neurocognitivo geral e a depressão é o domínio emocional com maior expressão, não tendo sido observadas diferenças entre os grupos. Quanto à relação entre as variáveis neurocognitivas e emocionais e os aspetos clínicos, aferiram-se diferentes correlações de acordo com o nível e o grupo de ejeção ventricular. Conclusões: O presente estudo não comprova o papel que a insuficiência cardíaca e, mais especificamente, o défice de ejeção ventricular aparentam ter no funcionamento neurocognitivo e emocional. Contudo, verificou-se que existe uma maior prevalência de disfunção neurocognitiva geral e de sintomatologia depressiva.
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