A Europa medieval: tempo de copistas,iluminadores e miniaturistas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barros, Teresa Antas de
Data de Publicação: 1997
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/737
Resumo: A partir do séc. IX o latim torna-se uma língua morta, praticada exclusivamente por especialistas. Será, no entanto, o principal veículo do pensamento ocidental até ao século XVI, época em que começa o seu verdadeiro declínio. O acesso à cultura escrita da Cristandade no período românico era concedido unicamente àqueles que dominavam a língua erudita. Este acesso é reservado aos clérigos formados nas escolas conventuais ou nos cabidos, única via de promoção social num sistema em que o nascimento determinava com rigor o papel de cada um na sociedade. As necessidades culturais dos laicos, nobres, plebeus ou servos, eram satisfeitas por uma iniciação oral rudimentar e por uma cultura imagética que estava na origem dos vastos programas decorativos das igrejas, verdadeiras escolas visuais. A récita através de imagens com o seu conteúdo mágico e narrativo cumpria uma função social importante: dar a qualquer um o sentimento de uma verdade e de um bem comuns. A partir de meados do séc. XII, a função e o destino do livro mudam de forma considerável. Uma após outra, todas as diferentes regiões do Ocidente cristão ascendem a formas de vida social diferenciada, formas que exigem documentação escrita, livros mais numerosos e especializados. A
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