Como pensam as equipas de teatro : um estudo longitudinal sobre o desenvolvimento do modelo mental de tarefa de uma equipa de teatro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Henriques, João Pedro Antunes Capela
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.12/7755
Resumo: Dissertação de Mestrado apresentada no ISPA – Instituto Universitário para a obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Social e das Organizações.
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spelling Como pensam as equipas de teatro : um estudo longitudinal sobre o desenvolvimento do modelo mental de tarefa de uma equipa de teatroModelo mental de tarefaCognição de equipaEstudo longitudinalMental task modelTeam cognitionLongitudinal studyDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::PsicologiaDissertação de Mestrado apresentada no ISPA – Instituto Universitário para a obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Social e das Organizações.O presente estudo teve como objetivo compreender como é que o modelo mental de tarefa evolui ao longo do tempo, e quais os fatores que levam a um aumento ou decréscimo do nível de semelhança e precisão do modelo. Este estudo foi realizado no contexto teatral, visto tratar-se de um setor que trabalha somente em projetos, sendo esta forma de trabalhar mais predominante nas empresas que enfrentam o mundo VUCA (Bennet & Lemoine, 2014). Sendo que o foco do estudo é compreender a realidade e não fazer confirmações de hipóteses, foi realizado um estudo de caso com um elenco de teatro composto por 10 atores da peça “Hamlet” da companhia “Filho do Meio”. De forma a avaliar a trajetória de crescimento do modelo mental de tarefa foi utilizado o instrumento da Escala Multidimensional através da metodologia de comparação de pares de conceitos (Langan-Fox, Code, & Langfield-Smith, 2000). Outras variáveis foram analisadas para compreender os fatores que implicam e são implicados pelo modelo mental, entre elas: a coesão avaliada através da adaptação da escala de Carless e Paola (2000); a familiaridade avaliada através da adaptação da escala de Maynard, Mathieu, Gilson, Sanchez e Dean (2019); a eficácia do coletivo avaliada com a escala de Vicente, Rodrigues e D’Oliveira (2014); a qualidade do espetáculo avaliada através da adaptação de um item da escala de Angelova e Zeiriki (2011) e da adaptação do item de Reichheld (2003); a produtividade da equipa através do número de bilhetes vendidos; a eficiência da equipa através da comparação entre o número de bilhetes vendidos e o número de bilhetes por se vender. De forma a complementar a análise, realizou-se três entrevistas (2 atores e o encenador) e utilizou-se o jornal de campo. Relativamente aos resultados do estudo, verificou-se que o aumento da similaridade e precisão do modelo mental de tarefa devia-se ao nível de interação, comunicação e ao foco mental do grupo. Ou seja, em momentos onde todo o grupo estava reunido, comunicando e partilhando as suas perspetivas sobre a atarefa e onde o foco do trabalho estava no objetivo comum, o modelo mental de tarefa apresentou níveis de similaridade de precisão elevados. Pelo contrário, quando o foco dos elementos estava no desenvolvimento do seu próprio trabalho, na especialização da sua tarefa, levava a uma separação do restante grupo e a uma diminuição da comunicação, nestes momentos a divergência cognitiva assentou-se.The present study aimed to understand how the task mental model evolves over time, and which factors lead to an increase or decrease in the level of similarity and precision of the model. This study was carried out in the context of theater, since it is a sector that works only by projects, this way of working being more prevalent in companies facing the VUCA world (Bennet & Lemoine, 2014). Since the focus of the study is to understand the reality and not confirm an hypotheses, a case study was carried out with a theater cast composed of 10 actors from the play “Hamlet” of the company “Filho do Meio”. In order to evaluate the growth trajectory of the task mental model, the Multidimensional Scale instrument was used through the methodology of comparing pairs of concepts (Langan-Fox, Code, & Langfield-Smith, 2000). Other variables were analyzed to understand the factors that imply and are implied by the mental model, among them: the cohesion evaluated through the adaptation of the scale of Carless and Paola (2000); familiarity assessed through the adaptation of the Maynard, Mathieu, Gilson, Sanchez and Dean (2019) scale; the collective effectiveness assessed using the scale of Vicente, Rodrigues and D’Oliveira (2014); the quality of the show assessed through the adaptation of an item on the scale of Angelova and Zeiriki (2011) and the adaptation of the item by Reichheld (2003); team productivity through the number of tickets sold; the efficiency of the team by comparing the number of tickets sold and the number of tickets to be sold. In order to complement the analysis, three interviews were conducted (2 actors and the director) and the field journal was used. Regarding the results of the study, it was found that the increase in similarity and precision of the task mental model was due to the level of interaction, communication and the mental focus of the group. That is, at times when the whole group was together, communicating and sharing their perspectives on the task and when the focus of the work was on the common goal, the task mental model showed high levels of similarity and precision. On the contrary, when the focus of the elements was on the development of their own work, on the specialization of their task, it led to a separation from the rest of the group and a decrease in communication, in these moments, cognitive divergence took place.Quinteiro, Pedro MarquesRepositório do ISPAHenriques, João Pedro Antunes Capela2020-09-21T10:07:08Z2020-07-13T00:00:00Z2020-07-13T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.12/7755202510905porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T16:43:30Zoai:repositorio.ispa.pt:10400.12/7755Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:25:36.287442Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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