Língua gestual portuguesa (também) para alunos ouvintes numa EREBAS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/10614 |
Resumo: | Partindo de uma abordagem comunicacional da surdez, a presente investigação incidiu sobre a importância da aprendizagem da Língua Gestual Portuguesa (LGP) por parte de alunos ouvintes que interagem com alunos surdos. O seu objetivo geral é compreender como a aprendizagem da LGP por alunos ouvintes, inseridos numa Escola de Referência de Ensino Bilingue para Alunos Surdos (EREBAS), pode impactar a interação destes, com alunos surdos. Recorrendo a uma EREBAS da zona norte do país, a presente investigação avaliou as interações entre um aluno surdo e seus colegas ouvintes, antes, durante e após uma formação em LGP, frequentada por ambos. Os resultados apontam que após a formação, o número de interações iniciadas pelos surdos aumenta, bem como a capacidade para manter uma conversa. Paralelamente verifica-se uma maior facilidade na expressão de sentimentos, emoções e afetos. Por outro lado, os colegas ouvintes mostram maior facilidade em compreender e responder aos comportamentos dos colegas (e.g., conseguem expressar melhor as suas opiniões, conseguem atender de forma mais eficaz aos pedidos dos colegas surdos). Estes resultados serão discutidos à luz da importância de não segregar os alunos surdos pelas suas dificuldades comunicativas, bem como da importância de diversificar as matrizes comunicacionais existentes, rejeitando-se a predominância da linguagem verbal/oral. |
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